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Justiça nega habeas corpus a suspeito de matar namorada e simular suicídio em Porto Velho

Monalisa e Thiago namoravam há cerca de um ano quando o crime aconteceu. Um amigo de infância dele, um jornalista de 36 anos, também é suspeito de participar do crime.

A Justiça de Rondônia negou o pedido de revogação da prisão preventiva que foi determinada para Thiago da Cunha Alves, suspeito de matar a jovem Monalisa Gomes da Mata, de 24 anos, e simular um suícidio. O pedido foi julgado esta semana.

Monalisa foi supostamente morta pelo namorado e um amigo dele 


Segundo o desembargador e relator do processo, José Jorge Ribeiro da Luz, apesar da defesa do suspeito manter a versão de que a vítima se enforcou com uma corda amarrada em uma janela, há “fortes indícios” de que se trata de um crime praticado por ele e o amigo de infância, um jornalista de 36 anos.


Monalisa e Thiago namoravam há cerca de um ano quando o crime aconteceu. Este não é o primeiro pedido de habeas corpus negado.


O crime

Thiago e o amigo jornalista foram presos em flagrante na madrugada do dia 6 de dezembro de 2021. Eles contaram à polícia que estavam com Monalisa na noite do dia 5, consumindo bebidas alcoólicas e drogas. No entanto, em determinado momento, o casal começou a brigar e incomodado, o amigo decidiu ir embora. Com a ação dele, o namorado disse que também foi embora.


Cerca de 30 minutos depois, eles teria retornado e encontrado a vítima parcialmente pendurada pelo pescoço, com uma corda que estava amarrada na janela. Alegaram que imediatamente levaram ela até um posto do Samu, onde foi constatado o óbito.

Caso Monalisa Gomes da Mata: Suspeitos tentaram simular crime de feminicídio,
como suicídio, em Porto Velho, Rondônia 


Os sinais no corpo da vítima, como marcas que indicavam estrangulamento, hematomas e escoriações, levaram a polícia a desconfiar da versão apresentada. Durante a reconstituição do caso, feita dez dias depois, a Polícia Civil descartou totalmente a teoria de suicídio.


"A vítima foi morta por estrangulamento. A alegação em que foi dada é aquela que teria se suicidado e não há essa possibilidade ali, até porque o laudo tanatoscópico, ou seja, o laudo que foi feito no cadáver da vítima, ele é conclusivo. A causa evidente da morte é estrangulamento", revelou a delegada à época.


O site entrou em contato com a defesa de Thiago, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria. A defesa do outro suspeito ainda não foi localizada. (g1ro)



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