Um homem foi internado em uma unidade de saúde, na Zona Sul de São Paulo, com ferimentos no nariz depois de um tentativa de rinoplastia caseira. O paciente teria se guiado por vídeos publicados na internet para fazer o procedimento. O caso aconteceu na última quinta-feira (21/7).
O homem teria usado álcool 70% para higienizar o nariz durante a “plástica”. Ele teria relatados aos médicos do hospital onde foi atendido, que não usou luvas, utilizou anestésico veterinário, fez a “sutura com fio absorvível e super-bonder” e não teria limpado o sangue “para não abrir os pontos”.
Por meio de nota, a Prefeitura de São Paulo confirmou que o homem foi atendido na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Campo Limpo e, posteriormente encaminhado ao Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha, para que fosse realizada a limpeza do ferimento. O homem foi orientado a receber atendimento psicológico.
“A pasta esclarece que, após ser acolhido pela equipe médica de saúde mental, o paciente passou por atendimento da equipe de bucomaxilofacial (BMF), que realizou a limpeza do ferimento, curativo e orientação quanto aos cuidados necessários. A SMS reforça que o paciente recebeu alta hospitalar no mesmo dia, além de encaminhamento para retorno com a especialidade BMF. Ele foi encaminhado para também seguir atendimento na rede com serviço de psicologia”, diz a nota.
Vídeos disponíveis
Diversos vídeos sobre como fazer procedimentos caseiros para modificar a estética nasal, principalmente para reduzir ou afinar o tamanho do nariz, estão disponíveis em plataformas da internet, como “rinoplastias caseiras”, inclusive nas redes sociais.
Em alguns casos, os usuários tentam repetir os procedimentos cirúrgicos e hospitalares, realizados por médicos qualificados, nas filmagens feitas em casa.Ao portal G1, o YouTube Brasil informou, que todos os conteúdos “precisam seguir nossas Diretrizes de Comunidade, e não permitimos material que incentive atividades perigosas com risco de danos físicos graves ou de morte. Contamos com uma combinação de sistemas inteligentes, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar conteúdo suspeito e remover o que esteja em desacordo com nossas políticas assim que localizado. Os vídeos enviados pela reportagem estão em análise”.
Fonte - Por Metrópoles.
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