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Acreana é encontrada morta e com corpo parcialmente queimado

Marina Paz Katriny tinha 30 anos, era natural de Rio Branco, no Acre, e morava em Brasília há seis anos

O corpo de uma mulher foi encontrado, parcialmente queimado, próximo a uma estrada de terra, na BR-070, em Taguatinga, no Distrito Federal. A vítima foi localizada na manhã de quarta-feira (18), por um homem que passeava com o cachorro. Ele acionou o Corpo de Bombeiros do DF.

 


Marina Paz Katriny tinha 30 anos, era natural de Rio Branco, no Acre, e morava em Brasília há seis anos.

 

O caso é investigado pela 17ª Delegacia de Polícia, de Taguatinga, e foi registrado como feminicídio. Segundo o delegado Mauro Aguiar, ainda não há suspeito nem informações sobre a motivação do crime.

 

Familiares e amigos de Marina ainda estão em choque com a notícia da morte dela. 

 

Formada em pedagogia e pós-graduada em em ensino especial, a família conta que Marina se mudou para Brasília ainda em 2018 em busca de mais oportunidades. Atualmente, ela trabalhava com atendimento ao público em um loja no shopping da cidade. 

 

Vanessa Bessa é amiga de infância da vítima e foi autorizada pela família a dar entrevista, já que as irmãs estão bastante abaladas. Ela conta que, no início da manhã de sexta-feira (20), foi criada uma vaquinha para conseguir fazer o traslado do corpo para Rio Branco, cidade onde a família mora, e em poucas horas o valor de R$ 8 mil foi alcançado.

 

“Ela trabalhava em uma loja do shopping e na segunda-feira [16] ligaram de lá porque estranharam que ela não tinha ido trabalhar e, como ela nunca faltava, estranharam. Inclusive, no domingo [17] à noite uma irmã dela chegou a conversar com ela e estava tudo normal”, conta a amiga.

 

A amiga da família contou também que há cerca de duas semanas a vítima havia passado pelo trauma de perder um bebê. A família conta que ela estava no início da gravidez, cerca de 4 semanas mais ou menos, e descobriu que era uma gravidez ectópica (gravidez era nas trompas).

 

Para a amiga, que foi criada junto com Marina, a sensação é desoladora. Isso porque, segundo ela, a vítima saiu do estado em busca de mais oportunidade. Pelos amigos e família, ela é lembrada como uma menina feliz, amada e sempre de bem com a vida. 

 

“Ela tinha muitos amigos no Acre, tanto que em menos de uma hora que postamos o pedido de ajuda muita gente começou a mandar várias quantias e conseguimos o valor. Ela era uma pessoa alegre, que não tinha mau humor, uma pessoa totalmente comprometida e pontual, tanto que só descobrimos que ela morreu pela pontualidade dela”, relembra. 

 

Já com a quantia levantada para o transporte do corpo, a família agora aguarda um voo para o Acre. O velório deve ocorrer na capela São João Batista.

 

A amiga disse que chegou à família algumas informações de que o namorado da vítima era bastante violento. “Tudo indica que foi o namorado, porque ele era violento, agressivo e soubemos que amigos denunciaram que ele a espancava. A gente sabe do histórico de violência, mesmo ela tentando esconder”, conta. Painel Político



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