O método de avaliação, diagnóstico e tratamento promete ajudar o corpo a se curar sozinho.
Prática medicinal alternativa, a
Osteopatia consiste na utilização de técnicas de mobilização e manipulação das
articulações e dos tecidos moles. O método de avaliação, diagnóstico e
tratamento promete ajudar o corpo a se curar sozinho, indo muito além dos
sintomas. Nos Estados Unidos, só médicos estão habilitados a trabalhar com
osteopatia. Na Europa, é uma profissão à parte. Aqui no Brasil é uma
especialidade da fisioterapia.
O tratamento osteopático enfatiza
a integridade estrutural e funcional do corpo, bem como a tendência intrínseca
de autocura do organismo. A principal diferença entre um fisioterapeuta
clássico e um osteopata é a forma de raciocinar, buscando entender a origem da
doença, focando no indivíduo e não no diagnóstico. Quando o profissional tem
essa visão integral, técnicas e manobras osteopáticas a todo o conhecimento
adquirido na faculdade, consegue melhores resultados clínicos. No Brasil, a
formação é permitida apenas para fisioterapeutas formados.
Alívio das dores menstruais
A educadora física Karla Paixão, 29 anos, sentiu
dores no trapézio ano passado. Como é estudante de Fisioterapia resolveu
experimentar a Osteopatia. “O que achei mais incrível é que, na consulta, a
osteopata nem tocou no lugar da dor. E eu saí de lá me sentindo ótima. A sessão
resolveu muito além da minha queixa”. O tratamento foi direcionado para a
região do útero. Karla sofria com cólicas. Dor de cabeça era também frequente
no dia anterior à chegada do fluxo menstrual. “Depois do tratamento, percebi
que nunca mais senti cólica. Agora a menstruação não é mais um período de
sofrimento para mim”, comemora.
Cólica, irritabilidade,
ansiedade, fome em excesso ou falta de apetite, cefaleia, dores osteomusculares
são algumas das queixas mais comuns em mulheres no período menstrual. Somam-se
aos inconvenientes sintomas que podem acompanhar a menstruação, mitos
envolvendo o ciclo reprodutivo feminino, como o que menstruar é ultrapassado,
que os ciclos menstruais precisam ser dolorosos e que a mulher nasceu para
sofrer.
Na visão da fisioterapeuta, interromper o fluxo menstrual não
é o caminho mais saudável. “Desligar a menstruação é simplesmente desligar a
nossa produção de hormônios e entrar em menopausa química que, mesmo de forma
reversível, nos traz sintomas e alterações metabólicas características de uma
mulher que não tem mais ovários funcionantes”, destaca lembrando que todos os
sintomas do período menstrual respondem positivamente ou negativamente ao
estilo de vida que a mulher sustenta.
O processo ginecológico não
ocorre somente no útero e ovários, mas também em outros sistemas do corpo, seja
no crânio, vísceras, vascular, postural, musculoesquelético, associados às
crenças e informações ao longo da vida, referências da geração passada, hábitos
de vida, alimentação... “Nosso útero é o
centro de criação: poder único que só pertence a nós mulheres. Quem acredita
que menstruar é ultrapassado e que mulher sofre por ter útero, deixa de
descobrir a causa dessa queixa e assim ter condição de resolvê-la”,
defende.
“As mulheres precisam aprender
que o que acontece fisiologicamente todos os meses no corpo delas não é para
gerar sofrimento. Menstruar tem serventia”, defende Heide Silva. Foi por sofrer
na pele, na fase da adolescência, fortes sintomas associados ao período
menstrual que Heide buscou novas respostas. Redescobriu a paixão pela
Fisioterapia com a visão da Osteopatia.
Além de compartilhar
conhecimentos no Instagram, Heide acaba de criar um programa de mentoria para o
público feminino. Através do grupo GiraSister, sete jovens estão tendo acesso a
conteúdos gratuitos que as ajudam a entender e valorizar seu ciclo reprodutivo.
Novas turmas serão abertas em breve. “Menstruamos porque precisamos ovular para
produzir hormônios e precisamos produzir hormônios para ter saúde. É ovulando
que a mulher consegue produzir hormônios naturalmente e assim manter o
equilíbrio hormonal e metabólico. Ou seja, manter a saúde”, conclui.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil.






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