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Homem que confessou ter matado amante grávida alega 'insanidade mental'

Crime aconteceu em fevereiro deste ano em Pimenta Bueno

A justiça da cidade de Pimenta Bueno suspendeu o andamento do processo que apura a responsabilidade criminal do técnico de informática Gabriel Henrique Santos Masioli, 28, até a conclusão de um laudo médico sobre a condição de saúde mental.

 


O advogado de Gabriel protocolou na justiça, dia 18 deste mês, uma petição para que seja analisada a insanidade mental do preso. A audiência de custódia agendada para o próximo dia 05 de maio foi adiada até que todo o processo de laudo seja concluído.

 

Gabriel confessou para a polícia que estrangulou e esfaqueou no pescoço a gerente administrativo Antonieli Nunes Martins, 32.

 

O crime aconteceu no dia 03 de fevereiro deste ano. Gabriel tinha um relacionamento fora do casamento com Antonieli, que ficou grávida e ele decidiu matar a gerente para não assumir a paternidade da criança.

 

Em seu primeiro depoimento para a polícia, o técnico de informática disse que sofreu dois momentos de ansiedade com falta de ar, antes de matar Antonieli.

 

Em bilhetes enviados da prisão para familiares, o assassino confesso relata sofrer problemas psicológicos, repete ter crises de ansiedade e diz ouvir vozes de pessoas que não existem.

 

Débora Cristina, advogada da família de Antonieli, diz que se houver laudo confirmando insanidade mental, ele deverá ser transferido para uma unidade prisional psiquiátrica. Não sofrerá condenação e será submetido a tratamentos médicos pelo tempo que a justiça determinar ou for necessário.

 

“Comprovando a condição de saúde mental dele, a juíza ao invés de determinar uma prisão, vai determinar uma internação em um presídio de segurança para tratamento”, disse advogada.

 

Débora Cristina disse que a família da vítima já foi informada do pedido do advogado de Gabriel, mas que “torce para que a justiça seja feita”.

 

“A gente vai acompanhar esse processo do laudo médico. Se um psiquiatra atestar a insanidade mental, a única coisa que a gente pode fazer é a contraprova, que é passar por avaliação de outros especialistas e tentar provar o contrário, se possível”, disse a advogada.

 

O Ministério Público de Rondônia denunciou o técnico de informática para a justiça. Gabriel responderá pela prática do crime de feminicídio triplamente qualificado, uma vez que o delito foi perpetrado por motivo torpe, através de meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima. O acusado também será processado pela prática do crime de aborto.(Folha do Sul Online)



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