Eunectes murinus (derivado do grego que significa “bom nadador” e do latim “murinus” traduzido como “aquele que preda os ratos”) é uma espécie de jibóia não venenosa encontrada na América do Sul. É a mais massiva de todas as espécies de cobras conhecidas. Duas subespécies são atualmente reconhecidas, incluindo a subespécie nominal descrita aqui. O termo “anaconda” (sem qualquer descrição adicional) geralmente se refere a esta espécie, embora o termo também possa se aplicar a vários outros membros do gênero.
A Anaconda Verde é quase a cobra mais longa do mundo, atingindo 6 a 7 m (19,8 a 23 pés) de comprimento, superada apenas pela píton reticulada (Python reticulatus). Também existem relatos de anacondas de 35 a 40 pés, mas essas alegações precisam ser consideradas com cautela, pois nenhum espécime de tais comprimentos foi depositado em um museu e são necessárias provas concretas. Há uma recompensa em dinheiro de $ 50.000 para quem conseguir pegar uma anaconda de 30 pés ou mais, mas o prêmio ainda não foi reivindicado.[6] Embora a píton reticulada seja mais longa, a anaconda é a cobra mais pesada. O espécime mais longo (e mais pesado) registrado cientificamente foi uma fêmea medindo 521 cm de comprimento e pesando 97,5 kg.
O padrão de cores consiste em fundo verde-oliva sobreposto com manchas pretas ao longo do comprimento do corpo. A cabeça é estreita em comparação com o corpo, geralmente com listras amarelo-alaranjadas distintas em ambos os lados. Os olhos são colocados no alto da cabeça, permitindo que a cobra veja fora da água enquanto nada sem expor seu corpo.
Os nomes locais na América do Sul incluem o termo espanhol “matatoro”, que significa “matador de touros”, e os termos nativos americanos sucuri e “yakumama” na região peruana da Amazônia, que significa “mãe da água” na língua dos povos indígenas. Yakurunas amazônicos ou “povos da água”. Em Trinidad, tem sido tradicionalmente referido como huille ou huilla (pronuncia-se wheel ou wheela).
Encontrado na América do Sul em países a leste dos Andes, incluindo Colômbia, Venezuela, Guianas, Equador, Peru, Bolívia, Brasil e na ilha de Trinidad. A localidade tipo fornecida é “América”.
As espécies de anaconda principalmente noturnas tendem a passar a maior parte de sua vida dentro ou ao redor da água. Anacondas também são conhecidas como a “Boa da Água”; eles passam mais tempo na água do que qualquer uma das boas. Por causa de seu grande tamanho, eles parecem bastante lentos e lentos quando viajam em terra.
Completamente o oposto na água, no entanto, as sucuris são conhecidas por terem o potencial de atingir altas velocidades em todas as profundidades da água. Eles tendem a flutuar sobre a superfície da água com o focinho mal aparecendo acima da superfície. Quando a presa passa ou para para beber, uma anaconda faminta a agarra com suas mandíbulas (sem comê-la ou engoli-la) e se enrola em torno dela com seu corpo. A cobra então se contrairá até sufocar com sucesso a presa.
Principalmente aquáticos, eles comem uma grande variedade de presas, quase tudo que conseguem dominar, incluindo peixes, pássaros, uma variedade de mamíferos e outros répteis. As anacondas particularmente grandes podem até consumir presas grandes, como anta, veado, capivara, onças, jacarés pretos e crocodilos, mas essas refeições grandes não são consumidas regularmente. Existem muitas histórias e lendas locais sobre a anaconda como devoradora de homens, mas há muito pouca evidência para apoiar tal atividade.
Eles empregam constrição para subjugar suas presas. O canibalismo entre anacondas verdes também é conhecido, a maioria dos casos registrados envolvendo uma fêmea maior consumindo um macho menor. Os cientistas citam várias razões possíveis para isso, incluindo o dramático dimorfismo sexual na espécie e a possibilidade de que as anacondas precisem de ingestão adicional de alimentos após a reprodução para sustentar seu longo período de gestação e o macho simplesmente seja um item carnívoro oportunista, mas a razão exata não é Entendido. (nature.news22.us)
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