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CHIQUEIRO: Pacientes denunciam péssimas condições do Cemetron

Com quase 35 anos, o prédio do hospital Cemetron (Centro de Medicina Tropical de Rondônia) parece estar dando sinais de colapso.


Inaugurado em 1988, a edificação já recebeu diversas reformas, mas que parecem que não causaram nenhuma melhoria, como relataram pacientes que procuraram a imprensa.



Os quartos estão tomados por mofo e as paredes estão descascando. É o que diz Ana Carolina Tavares, de 27 anos, que está acompanhando a mãe Maria Rosângela Tavares de Oliveira, de 50. 

“Olha a situação do hospital Cemetron, na ala feminina, aqui onde minha mãe se encontra. Lembrando que a central [de ar-condicionado] não está funcionando. Não tem água gelada. Com o calor que a gente passa em Porto Velho é um descaso. Olha essas paredes, o ferro [do soro] enferrujado”, afirmou Ana Carolina.

Os banheiros estão piores do que os da rodoviária de Porto Velho, com muito lodo e quase sem azulejos, além de um mau cheiro horrível. 

“A situação precária desse hospital. Governador, olhe pela gente, pela população. Os pacientes que necessitam. Olha esse banheiro, a situação. Olha essa porta! Pode isso? Esse chuveiro... Uma tristeza. Fora o mau cheiro. A porta tem que ficar fechada. Não tem ventilador. As paredes com mofo”, lamentou Ana Carolina.

Do lado de fora, quem fica angustiado é o filho de Maria Rosângela e irmão de Ana Carolina, Jeferson Tavares, com medo de que o estado de saúde da paciente piore com as péssimas condições da unidade de saúde.

“Minha mãe estava na UTI do Cemetron. Saiu de lá, para esse lugar que não posso chamar de quarto. Ela iria pegar outra doença. Nem durmo direito com essa situação. Fora que ela está com a imunidade baixa e correndo risco de pegar outra doença”, disse ele.

Não há água gelada nem ar-condicionado para os pacientes e acompanhantes - Foto: Arquivo Pessoal

Jeferson ainda explica qual o tratamento dela e a expectativa da família sobre a recuperação de dona Maria Rosângela, que agora está na enfermaria 03. Antes ela estava acomodada no quarto 20, da ala feminina. 

“Ela teve uma hemorragia interna que não descobriram até hoje a causa. Transferida para outro quarto depois da repercussão do vídeo, mas esperando ir pro HB. Mas ela foi transferida para outro quarto menos pior, porém com estrutura ruim, conforme as fotos que enviamos a vocês”, explicou.


Fonte: Felipe Corona/Rondoniaovivo.



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