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Esposo confessa ter mandado matar mulher durante falso roubo de caminhonete: 'Estava insatisfeito com o casamento'

Simera Felício foi assassinada em setembro perto da Vila da Penha, em Porto Velho. Suspeito pagou R$ 25 mil para que suspeitos matassem sua mulher.

O esposo de Simeria Felício, 44 anos, assumiu dois meses depois que mandou matar a companheira a tiros durante um suposto roubo de caminhonete perto da Vila da Penha, em Porto Velho. 

Simeria Felício, morta em Rondônia

A confissão foi dada na tarde da última segunda-feira (1°), durante depoimento no 10º Departamento de Polícia da capital.


Ao delegado Daniel Braga, o esposo de Simeria disse que planejou matar a mulher porque 'estava insatisfeito com o casamento'.


"Ele disse que não queria fazer o compartilhamento dos bens e, por isso, não queria se separar. Aí ele resolveu contratar alguém para executá-la", disse o delegado.

Com o plano em mente, o esposo de vítima contratou um homem, conhecido como "Neném", para executar a mulher. Neném então chamou um segundo suspeito para ajudá-lo, conhecido como "Zezinho".


"Na tarde daquele sábado, dia do crime, eles [esposo e suspeitos] conversaram e combinaram como seria o assassinato. O esposo deixou acordado com os suspeitos que onde ele parasse a caminhonete e descesse para urinar, ali seria o momento para executar Simeria", pontuou.


Imagens da câmera de segurança, obtidas pela Polícia Civil, mostram o momento que o veículo do casal é seguido pelo carro com os dois suspeitos.


Ao site, o delegado responsável pela investigação, Daniel Braga, disse que as imagens são de momentos antes do crime.


No domingo (31), os dois suspeitos, Neném e Zezinho foram presos pela polícia em Nova Dimensão, distrito de Nova Mamoré. Já o marido de Simeria recebeu voz de prisão após confessar o crime em depoimento, na segunda-feira.


Dinâmica do crime

Durante depoimento, o esposo da vítima explicou que contratou "Neném" para executar a mulher e combinou que o crime deveria ser feito no momento que ele parasse a caminhonete, com a desculpa de urinar.


O marido ainda disse que "Zezinho", o segundo contratado para o crime, estava no mato quando ele desceu da caminhonete e que foi ele quem atirou em Simeria.


Após a mulher ser morta, próximo da Vila da Penha, o marido disse que levou a caminhonete do casal até Guajará-mirim (RO) e a abandou por lá.


Depois de deixar o veículo na cidade, que faz fronteira com a Bolívia, o homem pegou carona e voltou ao local do crime, onde ligou para polícia.


Segundo o delegado Daniel Braga, o marido pagou R$25 mil para que os suspeitos matassem sua mulher.(g1ro)



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