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Baixo estoque de plaquetas pode colocar em risco iminente o tratamento de crianças com câncer em Porto Velho

Doação de plaquetas pode ser feita nos hemocentros do estado para auxiliar no tratamento das crianças e adolescentes. Tipos de sangue mais procurados geralmente são A+ e O+. Confira endereços de onde doar.

No Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado nesta quinta-feira (25), o cenário é crítico: o baixo estoque de sangue e plaquetas colocam em risco iminente o tratamento de crianças e adolescentes atendidos na oncopediatria do Hospital de Amor, em Porto Velho.

Transferência de plaquetas e plasmas sendo finalizada

Segundo a médica hematologista, Ana Carolina, o fluxo de crianças e adolescentes atendidos no hospital é muito grande para a quantidade de doações recebidas e por esse motivo o estoque de plaquetas está sempre baixo.


Atualmente existem 14 pacientes internados na enfermaria do hospital e quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Crianças com menos de um ano até adolescentes de 18 anos são atendidos no Hospital de Amor.


"Nem sempre a gente consegue atender a dose plena dos pacientes, às vezes a gente tem que dividir proporcionalmente para que cada um receba pelo menos um pouco", conta.


Um dos principais diagnósticos concluídos na unidade de saúde é o de leucemia aguda, condição em que o paciente já se encontra com uma quantidade muito baixa de plaquetas. Essa célula tem a função principal de evitar hemorragias.


"Pacientes com menos de 20.000 [plaquetas] estão em risco de sangramento espontâneo, como sangramento nasal, de gengiva, hematomas pelo corpo. Ou sangramentos mais graves, como cerebral", ressalta a hematologista.

Além dos riscos citados, alguns procedimentos médicos podem ser adiados caso não estejam com a contagem de plaquetas adequadas, atrasando o tratamento contra o câncer. Coleta de exames de medula óssea, drenagem de tórax, intubação e até cirurgias podem ser afetadas pelo baixo estoque.


Como doar?

De acordo com a assistente social da Fundação de Hematologia e Hemoterapia (Fhemeron), existe a possibilidade de doar plaquetas através da coleta de sangue tradicional ou de uma específica.


Na coleta de sangue convencional é retirada a bolsa de até 450 ml do doador e esse sangue passa por uma máquina centrífuga para ser dividido em três componentes: plasma, plaquetas e hemácias.


Existe também a possibilidade do doador ceder apenas as plaquetas. O procedimento é feito em um equipamento específico e dura aproximadamente uma hora e meia. Os critérios para aptidão são basicamente os mesmos da doação de sangue, diferenciado apenas por:


A indicação é que mulheres nuligestas (que nunca engravidaram) doem plaquetas. Não há restrições para homens;

Ter doado sangue pelo menos duas vezes nos últimos 12 meses;

Ter um mínimo de 180 mil plaquetas (a quantidade vai ser analisada através de um hemograma).

Um outro ponto que limita muito a quantidade de plaquetas no estoque, segundo Ana Carolina, é que elas possuem a validade de apenas cinco dias. Um prazo muito menor que o do sangue.


"Eu não posso oferecer uma campanha de uma semana só porque nas outras semanas ela vai faltar novamente. Então a gente sempre precisa de um movimento contínuo nos hemocentros na capital ou no interior", comenta a hematologista.


Os tipos de sangue mais procurados geralmente são A+ e O+. Atualmente a Fhemeron distribui dezenas de bolsas por dia para o Hospital de Amor, Hospital de Base, João Paulo II, além de hospitais particulares e outras unidades públicas e filantrópicas.


Quem pode doar sangue

Pessoas com idades entre 16 e 69 anos, com peso superior a 50 quilos e bem alimentado;

A pessoa deve evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação e estar descansada, ou seja, ter dormido pelo menos seis horas na noite anterior;

Ter doado há mais de 60 dias, ou no caso de mulheres, 90 dias;

Apresentar documento original de identidade e foto recente que permita a identificação.

Veja endereços para doação de sangue em Rondônia

Porto Velho – Hemocentro coordenador


Rua: Benedito de Souza com Jorge Teixeira

Telefone: (69) 3216-2234 e (69) 9 8464-0125 (Whatsapp)

Atendimentos de segunda à sexta-feira, das 7h15 às 18h

Ariquemes


Rua: Cassiterita, Nº 3613 – Centro

Telefone: (69) 3535-2659

Funciona de segunda à sexta-feira das 7h15 às 12h

Cacoal


Av. Malaquita, bairro Josino Brito, ao lado do Hospital Regional

Telefone: (69) 3441-0823

Funciona de segunda à sexta-feira das 7h15 às 12h

Ji-Paraná


Rua: Vilagran Cabrita, Nº 1440 – Centro

Telefone: (69) 3421-1615

Segunda a sexta-feira das 7h15 às 12h

Rolim De Moura


Av. Cuiabá, Nº 5424, Bairro Planalto - ao Lado do Hospital Municipal

Telefone: (69) 3442-1328

Segunda a sexta-feira das 7h15 às 12h

Vilhena


Av. Jô Sato, Nº 405 – Bairro Nova Vilhena.

Telefone 3321-5147/ 3321-1291 ou 99240-6211

Segundas e sextas das 7h às 12h15

Terças, quartas e quintas das 7h às 18h15




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