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Servidores desmentem Máximo em Comissão de Saúde: ''isso saiu da sua boca secretário''

Clima esquentou na Comissão de Saúde da ALE na última terça-feira (21)

O clima na sessão de ontem (21), da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Rondônia, não foi dos melhores. O secretário de Saúde do Estado, Fernando Máximo participou da reunião com os deputados, representantes da saúde e alguns dos profissionais que foram exonerados pelo Governo Estadual no último dia 15.

 


Durante a reunião, Fernando Máximo começou justificando que a demissão dos trabalhadores aconteceu devido a baixa taxa de ocupação nos leitos de covid-19. Ele disse também que estava sendo pressionado para exonerar os profissionais.

 

“Nós fechamos algumas unidades, então diminuiu muito, e esses temporários foram contratados para tratar da covid. Passa a não ter justificativa, e começa a ter uma pressão muito forte em cima da gente para poder dispensá-los ", declarou o secretário.

 

Tapando buracos

 

Entretanto, a representante dos servidores exonerados, Iris Angélica, desmentiu a fala do secretário. “Com relação as pessoas que foram exoneradas do Hospital de Base, a gente não estava ocioso como foi postado. A gente estava trabalhando em outros setores, tapando buraco. Buracos esses que o HB já tem”, afirma.

 

Máximo rebateu a fala da representante dos trabalhadores. “Eu não cheguei a ver essas publicações”, disse. Ele se referia às postagens que afirmavam que os profissionais estavam desocupados nas unidades de saúde.

 

Foi nesse momento que uma outra servidora exonerada não identificada, questionou o secretário e mais uma vez o desmentiu perante a todos da comissão. “ [como não viu?} Isso saiu da sua boca secretário. Tem fala sua falando que fez a redução dos profissionais da saúde porque estávamos ociosos”.

 

O secretário então voltou a rebater. “Eu acho que a senhora está equivocada”. 

 

Cobram rescisão

 

Iris então prosseguiu na fala e afirmou que os profissionais só querem receber o pagamento das verbas rescisórias, como prevê a Consolidação de Leis do Trabalho (CLT).

 

Máximo não se conteve e disse que os profissionais não foram contratados em regime de CLT. Porém, Iris contra-atacou a fala e afirmou que no contrato consta que eles foram admitidos como programador de internet, o que deve causar prejuízo com relação a tempo de serviço.

 

A outra servidora exonerada voltou a se manifestar no encontro e contou que o contrato de trabalho feito entre eles e o Governo de Rondônia, previa direitos a rescisão e aviso de demissão, com pelo menos 30 dias de antecedência.(Rondoniaovivo)



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