Aumento foi de 4,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Assentamento São Tiago, no Distrito de União Bandeirantes, foi a localidade com o maior número de registros.
Só no primeiro semestre de 2021, Porto Velho registrou 2.512 casos de malária. Esse número é 4,7% maior do que a quantidade de casos registrados no mesmo período de 2020, quando houveram 2.399 casos, sendo 2.115 para Malária Vivax e 160 para Malária Falciparum, segundo a prefeitura da capital.Porto Velho contabiliza mais de 2 mil casos de malária no primeiro semestre de 2021
Os maiores números foram registrados nas localidades:
Assentamento São Tiago, no Distrito de União Bandeirantes;
Projeto Rio Preto e em
Vista Alegre do Abunã.
De acordo com a prefeitura, o período em que ocorrem mais casos de transmissão da doença é no pós-chuvas, quando são maiores as condições para proliferação do mosquito vetor, o Anopheles.
A transmissão da doença acontece exclusivamente por meio da picada da fêmea do mosquito infectada por um protozoário. A malária é uma doença que tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito nas unidades básicas de saúde da prefeitura municipal.
Sintomas
Os mais comuns são:
febre alta;
calafrios;
tremores;
sudorese;
dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.
De acordo com o Ministério da Saúde, muitas pessoas também sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite, principalmente antes da fase aguda.
Como é feito o diagnóstico?
Gota espessa – técnica baseada na visualização das formas do parasita através de microscopia óptica.
Esfregaço – é o método mais utilizado para a identificação do protozoário, porém a sensibilidade do diagnóstico é menor que o da gota espessa.
Testes rápidos – testes rápidos para a detecção de componentes antigênicos (substâncias que desencadeiam a produção de anticorpos) do protozoário.
Prevenção
A prefeitura alerta que, borrifação intradomiciliar; uso de mosquiteiros; drenagem; pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor; aterro; limpeza das margens dos criadouros; modificação do fluxo da água; controle da vegetação aquática; melhoramento da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra, são algumas das atividades para prevenir a criação dos mosquitos transmissores da malária.
Tratamento
O atendimento pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Ana Adelaide, UPA Leste, UPA Sul, que funcionam durante 24h. Também estão disponíveis o Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem), nas UBSs Castanheiras, José Adelino, Ronaldo Aragão, com o atendimento em horário comercial, de segunda a sexta-feira.(G1RO)
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