Os ganhadores recebem as premiações produzidas a partir de materiais reciclados
Realizadas
esse ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, as Olimpíadas de Tóquio
2020 ganharam a atenção do mundo e estão nos assuntos mais falados do momento
nas redes sociais. O primeiro dia oficial de competição começou em 24 de julho
e até a manhã de hoje (26) o Brasil ganhou uma medalha de bronze e duas de
prata, uma delas no Skate Street, pela Rayssa Leal, de 13 anos.
O primeiro dia oficial de competição em 24 de julho e até a manhã de hoje (26) o Brasil ganhou uma medalha de bronze e duas de prata, uma delas no Skate Street, pela Rayssa Leal, de 13 anos.
Além da
beleza da apresentação inicial, as Olimpíadas de Tóquio também ganharam pontos
pela consciência ambiental, pois as medalhas foram produzidas com o uso de 78
mil toneladas de lixo eletrônico. Assim, o ouro, a prata e o bronze encontrados
em componentes como as placas de circuito de computadores, celulares e câmeras
digitais, por exemplo, foram reaproveitados.
Deste
material reciclado, foram extraídos 35 kg de ouro, 3,5 mil kg de prata e 2,2
mil kg de bronze, utilizados para a confecção de cinco mil medalhas para o
evento multiesportivo, segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI).
Todo o
material foi coletado entre o período de 2017 e 2019, nas lojas da NTT DoCoMo,
principal operadora de celular do Japão. Uma das curiosidades das medalhas das
olimpíadas é que a de ouro, dada ao 1º colocado, na verdade, é feita de prata
reciclada, coberta com apenas 6g de ouro e pesa 556g. Já a medalha de prata,
dada ao 2º colocado, pesa 550g e é produzida com prata pura. A medalha de
bronze, que fica com o 3º colocado, tem 450g e é composta por latão vermelho
(5% de zinco e 95% de cobre).
Medalhas do Brasil em Tóquio
25 de julho: no Skate Street
masculino Kelvin Hoefler, de 28 anos, ganhou medalha de prata; no Judô, Daniel
Cargnin, de 23 anos, conquistou bronze na categoria até 66 kg.
26 de julho: no Skate Street
feminino, Rayssa Leal, de 13 anos, ganhou medalha de prata.
Quem fez as medalhas das
Olimpíadas
As
medalhas das Olimpíadas de Tóquio foram feitas pelo designer do Japão Junichi Kawanishi. Ele foi
o vencedor de um concurso com 400 participantes. Também foi responsável pela
criação das medalhas dos jogos Paralímpicos 2020, e 'Design Award Bronze,
Itália para Riga International Marathon Medal’.
Kawanishi
tem experiência em realizar projetos de sinalização, gráficos espaciais e
produtos para espaços públicos, hotéis, escritórios, assistência médica e
instalações comerciais.
O design no dia a dia
Por trás
de toda boa comunicação visual existe um design bem
planejado, que une forma e função do objeto com a sua utilização pelo usuário.
O designer
baiano Lucas Andrade, 29, explica que essa profissão exige um profissional
atento, ágil e com um bom senso de resolução de problemas em curto tempo. “Eu
trabalho fazendo animações para redes sociais e criando materiais digitais e
impressos. Meu trabalho é muito mais técnico do que criativo, ao contrário do
que se fala e se pensa por aí”, compartilha Lucas.
O designer
Ricardo Kyukawa começou na carreira como assistente de arte, criando peças para
divulgação. Hoje acompanha a evolução do chamado “designer digital”,
profissional que lida com a criação de banner, cards, sites, hotsite e novas
tendências como o Instagram, Facebook, e-mail digital. Kyukawa pontua que,
atualmente, o papel do designer é amplo. “É ele quem lida também com a parte
funcional dos produtos e do relacionamento com o cliente. Um exemplo disso é a
atuação do profissional na criação de interfaces de aplicativos que têm o olhar
voltado para as experiências do usuário com os aplicativos, sistemas ou sites”,
explica.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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