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Iphan reconhece dois sítios arqueológicos catalogados por equipes da Energisa

Dois novos sítios arqueológicos em Rondônia acabam de ser reconhecidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN). Localizados entre Monte Negro e Buritis, eles foram descobertos durante as obras de construção do linhão que interliga as subestações PCH Santa Cruz, Monte Negro e Buritis, realizadas pela Energisa. As duas áreas arqueológicas foram batizadas como sítios Olavo Teixeira e Monte Negro e contam com quase 300 fragmentos cerâmicos já catalogados.


Iphan reconhece dois sítios arqueológicos catalogados por equipes da Energisa


“São sítios com ocupação do período pré-colonial, ou seja, antes da chegada dos portugueses ao Brasil, mas não temos informações sobre como ocorreram essas ocupações. A guarda final das coleções geradas ainda será definida”, diz Renato Kipnis, coordenador do projeto de prospecção arqueológica em Rondônia e sócio da Scientia Consultoria, que destaca que os sítios arqueológicos são protegidos por lei específica

Ele explica que a prospecção arqueológica envolve a vistoria de superfície e subsuperfície do local de implantação de todas as torres, anteriores à construção das mesmas, no intuito de preservar bens culturais. Para o diretor-presidente da Energisa, André Theobald, essa etapa, que acontece em todos os projetos, confirma o compromisso assumido com o estado de Rondônia e sua história. “Chegamos há menos de três anos para ficar 30 anos. Temos um compromisso de longo prazo, que enxerga o território em todos os seus aspectos culturais, sociais e ambientais. Não poderíamos desprezar a história”, afirma.

A empresa, que faz parte do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) está construindo e reformando 20 subestações em Rondônia.  As obras incluem a edificação de linhas de energia de alta tensão e seguem diretrizes do Pacto, que encoraja empresas a adotarem políticas de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade.


Importância

A coleção cerâmica do sítio Monte Negro é composta por 163 fragmentos cerâmicos, sendo 39 peças muito pequenas, com diâmetro menor que 2 cm. Ainda há fragmentos de vasilhas, sendo 117 amostras de parede, três de borda e um de base. Devido à ausência de pedaços decorados, não foi possível a reconstrução dos recipientes nem verificar a qual povo pertenceram.

Já a coleção do sítio Olavo Teixeira é composta por 96 fragmentos cerâmicos. Destes, 69 possuem tamanho menor que 2 cm. Todas as amostras são paredes de vasilhas de cerâmica, sendo todas pedaços de parede. Devido à ausência de peças decoradas, não foi possível a reconstrução dos recipientes nem verificar a qual povo pertenceram.

De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Rondônia existem 593 sítios arqueológicos cadastrados na entidade. Anualmente, o instituto cadastra novas áreas com registros arqueológicos. “Rondônia tem um passado rico e muito interessante, com muitos registros no período pré-colonial. As pesquisas acadêmicas e obras que acontecem estimulam bastante os achados. Se todas as empresas fizerem obras com responsabilidade social e ambiental, surgem as informações que facilitam a proteção do passado histórico”, afirmou Mônica Castro, historiadora do Iphan. Para o Iphan, as descobertas realizadas pela concessionária durante as obras de expansão energética do estado ficarão como legado para as próximas gerações.

“As obras de desenvolvimento e infraestrutura do estado não atrapalham em nada a preservação e descobertas históricas, pelo contrário. Muitos têm essa ideia, mas a função do Iphan é proteger e preservar nossa cultura e passado para as futuras gerações. Por isso que é importante que outras empresas se identifiquem com a Energisa e tenham esse mesmo bom exemplo”, concluiu Augusto Celso Figueiredo da Silva, superintendente do Iphan em Rondônia.


Fonte: Assessoria.



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