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Após denúncia de superlotação, pacientes são retirados do chão do Hospital João Paulo II em RO

É esperado que pelo menos 30 pacientes do hospital em Porto Velho sejam transferidos para unidades privadas, onde o Governo paga leitos particulares


A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) montou uma força-tarefa neste fim de semana para transferir pelo menos 30 pacientes do Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, em Porto Velho. Ação acontece após a Rede Amazônica exibir imagens da unidade com pacientes no chão devido a superlotação.

Após denúncia de superlotação, pacientes são retirados do chão do Hospital João Paulo II em RO

"Sábado, 19 de junho, estamos no Hospital João Paulo II na operação "Esvazia João Paulo". É um batalhão de servidores da Secretaria de Estado de Saúde trabalhando para que consigamos retirar pacientes dos corredores e do chão e realocar em outros hospitais", disse o secretário de saúde, Fernando Máximo.


A grande quantidade de acidentes de trânsito envolvendo carros e motos foi o que provocou a superlotação, de acordo com Máximo. Ainda segundo a Sesau, quando há superlotação os pacientes são alocados em hospitais privados onde o estado paga leitos particulares.


Denúncia

Pacientes em macas nos corredores e recebendo medicação no chão. Esses foram alguns dos flagrantes feitos no João Paulo II em Porto Velho durante a última semana. Em vídeos gravados dentro da unidade é possível ver pacientes em macas no chão, enfileiradas nos corredores. Outros em cadeiras e amontoados 


A situação precária gera mais apreensão aos profissionais de saúde durante a pandemia de Covid-19. Para quem trabalha na linha de frente a flexibilização de decretos pode gerar o aumento de pacientes na unidade.


"Pacientes no chão. Pacientes de todas as patologias: de trauma, clínica médica, pacientes crônicos e todos no chão. O Governo não tem o quantitativo de profissionais para atender essa demanda. Não satisfeito com esse problema que está para aparecer, liberou praticamente tudo. Nossa preocupação é que possivelmente vamos observar uma terceira onda que vai surgir após esse decreto", diz profissional que preferiu não se identificar.


O decreto citado acima foi publicado na última quinta-feira (17). Permitindo eventos com até 999 pessoas e liberando reuniões, jantares e casamentos com até 150 pessoas.


Fonte: G1RO



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