O desembargador Gilberto Barbosa, relator do processo da Operação Propagare, que culminou no afastamento do Chefe da Casa Civil, por suposto recebimento de propina no escândalo da mídia do governo Marcos Rocha, foi proibido de se aproximar do CPA (Centro Político Administrativo do Governo de Rondônia) e de manter contato com investigados, principalmente servidores da Superintendência Estadual de Comunicação (Secom/RO).
A decisão foi proferida na medida cautelar número 0000110.78.2021.8.22.000, e impõe ao isolamento o ex-Chefe da Casa Civil, suspeito de ser a “Longa Manus” do governador Marcos Rocha na administração do Estado.
Uma fonte revelou que o secretário de Agricultura, Evandro Padovani, seria nomeado como novo Chefe da Casa Civil, mas por pressão de um poderoso grupo de deputados estadual, o governador optou então, por nomear interinamente a diretora executiva, Gisele Santos, como titular da Pasta.
Segundo informações, a equipe jurídica de Junior Gonçalves espera reverter o afastamento nas instâncias superiores, e contando com uma poderosa bancada particular de deputados, pressionar o governador Marcos Rocha para restitui-lo a sua antiga função de Chefe da Casa Civil do governo de Rondônia. Agora se espera a decisão do judiciário sobre o afastamento do ex-publicitário da falida rede de supermercados Gonçalves.
Fonte: Noticiastudoaqui.com
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