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Defesa Civil de Porto Velho prepara Plano de Contingência para enfrentar período chuvoso

Com o objetivo de prevenir e minimizar eventuais impactos naturais do inverno amazônico sobre a população, a Prefeitura da capital, por meio da Defesa Civil, prepara o lançamento nos próximos dias de um Plano de Contingência para enfrentar os vários desafios do período chuvoso.

FOTO - SMC/ LEANDRO MORAIS

Enquanto isso, nesse período em que as chuvas mais fortes são intensificadas aumentando os riscos para a população, como alagamentos, inundações, deslizamentos de terra, quedas de árvores e vendavais, além de danos a serviços essenciais como energia elétrica, água, saneamento e atendimento de saúde, a Defesa Civil Municipal segue executando o planejamento feito em dezembro, através da ‘Operação Inverno 2025’ e concentra esforço em ações preventivas e monitoramento das condições meteorológicas.

A Operação Inverno 2025 está prevista para ser mantida até o mês de junho, porém será compatibilizada com ações do Plano de Contingência para todo o município, desde Nova Califórnia e Extrema, até Calama e Demarcação, no baixo Madeira.

As ações preventivas incluem ainda a medição de volumes pluviométricos e vistorias técnicas em áreas de risco. A Defesa Civil atua na remoção preventiva de moradores em situação de risco iminente, buscando reduzir ao máximo os impactos. O trabalho envolve a colaboração de secretarias estaduais e municipais, órgãos de emergência como Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Samu, além de brigadas e da própria comunidade.

ORIENTAÇÕES

A Defesa Civil mapeou as áreas de maior risco de alagamento na cidade, como a avenida Mamoré, próximo ao cruzamento com a Rio Madeira, e a avenida Jorge Teixeira, nas proximidades da Almirante Barroso. “A orientação aos motoristas é que evitem esses trajetos por ruas alagadas”, diz o coordenador da Defesa Civil, Marcos Berti Cavalcanti.

“É importante que as pessoas não subestimem os perigos de atravessar áreas alagadas, pois há risco de acidentes graves, como quedas e afogamentos”, acrescenta ele.

Pedestres são orientados a evitar caminhar em ruas alagadas, próximas a bocas de lobo ou em áreas com correnteza, onde objetos arrastados pela água podem causar ferimentos. Residências em áreas sujeitas a alagamentos devem ser preparadas com antecedência. Os cuidados incluem inspecionar telhados, calhas e rufos, além de desligar a chave geral de eletricidade e fechar os registros de gás e água em caso de evacuação.

Em caso de necessidade, deve-se acionar a Defesa Civil pelos telefones 199 e (69) 98473-2112, ou demais órgãos competentes como Polícia Militar (190), Samu (192) e Corpo de Bombeiros (193).


RAIOS E VENDAVAIS

Para evitar acidentes com raios é necessário evitar áreas descampadas, contato com estruturas metálicas e atividades como empinar pipas ou pescar durante tempestades. Já em situações de vendavais, portas e janelas devem ser verificadas e telhas fixadas adequadamente, para evitar deslocamentos que possam causar acidentes. Caso objetos do telhado comecem a cair, é recomendável evacuar a residência e buscar abrigo seguro.


DESLIZAMENTOS

Chuvas prolongadas podem provocar deslizamentos. Por isso, é importante observar sinais de trincas no solo, árvores com raízes expostas ou rachaduras em construções. Em caso de suspeita, a Defesa Civil deve ser acionada. Além disso, o contato com água de enchente pode causar doenças, como leptospirose e hepatite. Qualquer sintoma deve ser comunicado às autoridades de saúde.

fonte - SMC



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