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Ministro do STF suspende aplicação do piso nacional da enfermagem

Entes públicos e privados tem 60 dias para informar impacto financeiro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso suspendeu neste domingo (4) o piso salarial nacional da enfermagem e deu prazo de 60 dias para entes públicos e privados da área da saúde esclarecerem o impacto financeiro do piso salarial, os riscos para empregabilidade no setor e eventual redução na qualidade dos serviços. A informação foi divulgada pela assessoria do STF.



A decisão cautelar do ministro foi concedida no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7222 e será levada a referendo no plenário virtual do STF nos próximos dias. Ao final do prazo e mediante as informações, o caso será reavaliado por Barroso. A ação foi apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que questionou a constitucionalidade da Lei 14.434/2022, que estabeleceu os novos pisos salariais.


Entre outros pontos, a CNSaúde alegou que a lei seria inconstitucional porque a regra que define remuneração de servidores é de iniciativa privativa do chefe do Executivo, o que não ocorreu, e que a norma desrespeitou a auto-organização financeira, administrativa e orçamentária dos entes subnacionais


Sancionada há exatamente um mês pelo presidente Jair Bolsonaro, a lei institui o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. No caso dos primeiros, o piso previsto é de R$ 4.750. Para técnicos, o valor corresponde a 70% do piso, enquanto auxiliares e parteiras terão direito a 50%.


O piso nacional vale para contratados sob o regime da CLT e para servidores das três esferas (União, estados e municípios), inclusive autarquias e fundações. O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional em julho, atendendo uma reivindicação histórica da categoria, que representa cerca de 2,6 milhões de trabalhadores.


Impactos

Na liminar concedida neste domingo, Barroso ressaltou a importância da valorização dos profissionais de enfermagem, mas destacou que “é preciso atentar, neste momento, aos eventuais impactos negativos da adoção dos pisos salariais impugnados”.


“Trata-se de ponto que merece esclarecimento antes que se possa cogitar da aplicação da lei”, acrescentou. Ainda segundo o magistrado, houve desequilíbrio na divisão dos custos do reajuste salarial, já que repasses de recursos públicos para procedimentos de saúde seguem com taxas desatualizadas.


“No fundo, afigura-se plausível o argumento de que o Legislativo aprovou o projeto e o Executivo o sancionou sem cuidarem das providências que viabilizariam a sua execução, como, por exemplo, o aumento da tabela de reembolso do SUS à rede conveniada. Nessa hipótese, teriam querido ter o bônus da benesse sem o ônus do aumento das próprias despesas, terceirizando a conta.”


Serão intimados a prestar informações no prazo de 60 dias sobre o impacto financeiro da norma os 26 estados e o Distrito Federal, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e o Ministério da Economia.


Já o Ministério do Trabalho e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS) terão que informar detalhadamente sobre os riscos de demissões. Por fim, o Ministério da Saúde, conselhos da área da saúde e a Federação Brasileira de Hospitais (FBH) precisarão esclarecer sobre o alegado risco de fechamento de leitos e redução nos quadros de enfermeiros e técnicos.


Repercussão

Pelo Twitter, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, manifestou desacordo com a decisão do ministro Barroso. "Respeito as decisões judiciais, mas não concordo com o mérito em relação ao piso salarial dos enfermeiros. São profissionais que têm direito ao piso e podem contar comigo para continuarmos na luta pela manutenção do que foi decidido em plenário."


O relator do projeto de lei no Senado, senador Fabiano Contarato, também usou as redes sociais para criticar a decisão cautelar. "Os médicos têm piso salarial quatro vezes maior, e o Judiciário jamais vetou esta medida. Os enfermeiros conquistaram a duras penas esse direito por decisão do Poder Legislativo e do Poder Executivo, em ampla e democrática mobilização."


A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério da Economia e aguarda posicionamento.


*Matéria ampliada às 17h22 para incluir a repercussão da decisão.

Cármen Lúcia é eleita ministra efetiva do TSE

A votação foi feita de forma simbólica pelo plenário do STF

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia foi eleita hoje (24) para vaga de ministra efetiva do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), órgão responsável pela organização das eleições.



A votação foi feita de forma simbólica pelo plenário do STF. Na semana passada, o ministro Edson Fachin, que ocupava a presidência do tribunal, deixou o cargo, abrindo uma vaga de membro efetivo. Cármen Lúcia já ocupava uma vaga de ministra substituta. 


As cadeiras efetivas do STF no tribunal eleitoral também são ocupadas pelo presidente, Alexandre de Moraes, e o vice-presidente, Ricardo Lewandowski. 


O TSE é composto por sete ministros, sendo três do STF, dois do STJ, e dois membros da advocacia, que são nomeados pelo presidente da República

TSE nega pedido para tirar do ar postagens que relacionam Lula ao PCC

Decisão é da ministra da Corte Maria Claudia Bucchianeri

Um pedido do ex-presidente Lula para obrigar o presidente Jair Bolsonaro a deletar do Twitter postagens em que o petista e seu partido são associados a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foi negado, neste sábado (20).



A decisão é da ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maria Claudia Bucchianeri. A medida segue o mesmo entendimento do Ministério Público Eleitoral.


O pedido tinha como base uma postagem em que Bolsonaro usa um vídeo de uma reportagem de TV que traz o áudio de uma interceptação telefônica da Polícia Federal na Operação Cravada. Nela, um líder da facção diz que o PT tinha com eles um “diálogo cabuloso”.


Ao justificar a decisão, Bucchianeri ressalta que o conteúdo do áudio apresentado na reportagem não foi analisado:


“Sem exercer qualquer juízo de valor sobre o conteúdo da conversa interceptada, se verdadeira ou não, o fato é o de que a interceptação telefônica trazida na matéria jornalística compartilhada e comentada pelo representado é real, ocorreu no contexto de determinada operação coordenada pela Polícia Federal, de sorte que a gravação respectiva é autêntica, o que não implica, volto a dizer, qualquer análise de mérito sobre a procedência, ou não, daquilo o quanto dito pelas pessoas cujas conversas estavam sendo monitoradas”.


A ministra avalia que a interceptação traz fatos que não foram “gravemente descontextualizados, manipulados ou editados” portanto, não configuram propaganda antecipada negativa e desinformativa.


Maria Claudia Bucchianeri também negou o pedido do Partido dos Trabalhadores para que Bolsonaro fosse multado e proibido de fazer postagens com teor semelhante. A campanha do ex-presidente da República deve recorrer da decisão ao plenário da Corte Eleitoral. (Agência Brasil)

Alexandre de Moraes assume TSE nesta terça-feira, em cerimônia

Ministro que promete combater as milícias digitais deve ficar no posto por 2 anos

O ministro da Justiça do Brasil Alexandre de Moraes assume a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta terça-feira 16, no plenário da Corte em Brasília. No mandato que será de cerca de 2 anos, Moraes será responsável por conduzir as eleições de outubro.



A cerimônia, que inicia às 19h, deve reunir Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os dois candidatos mais bem colocados na corrida eleitoral até aqui, em uma das eleições mais polarizadas dos últimos anos. Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT) também estarão presentes na posse.


O magistrado de 53 anos informou, em discursos recentes, que sua gestão írá combater as milícias digitais e propagadores de notícias falsas. Além da presidência do TSE, Moraes relata inquéritos no STF (Superior Tribunal Federal) que apuram justamente a atuação destas milícias e seus propagadores.


Ricardo Lewandowski será o vice, mas ficará por menos tempo: o ministro se aposenta em maio de 2023, quando completa 75 anos. (IG)

Jair Bolsonaro começa campanha eleitoral em Juiz de Fora, Minas Gerais

Foi nesta cidade que ele sofreu um atentado à faca, em 2018

No dia em que começou oficialmente a campanha eleitoral, o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) escolheu a cidade de Juiz de Fora (MG) para dar início ao corpo a corpo com o eleitorado. Bolsonaro chegou à cidade por volta das 10h e parou para falar com apoiadores no Aeroclube.



Aos apoiadores, ele falou sobre a atuação do seu governo no enfrentamento da pandemia de covid-19 e disse não ter errado na condução das ações. Bolsonaro citou ainda a alta dos combustíveis, como um desafio que enfrentou este ano: “Fizemos a nossa parte em 2020 e 2021 e entramos em 2022. Agora, imagine o quanto é difícil lutarmos contra o lobby dos combustíveis no Brasil”.


Juiz de Fora é a cidade onde Bolsonaro sofreu um atentado à faca durante a campanha eleitoral, em setembro de 2018. Naquele ano, Adélio Bispo esfaqueou o então candidato. Bispo foi preso no mesmo dia. A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o episódio, realizada em dois inquéritos, concluiu que ele agiu sozinho no crime.


Bolsonaro estava acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro; do seu candidato a vice-presidente na chapa, general Braga Netto; e também do candidato do seu partido ao governo de Minas Gerais, senador Carlos Viana. Juiz de Fora fica na Zona da Mata mineira, a sudeste da capital Belo Horizonte. A cidade tem população estimada em 577 mil habitantes.


Ao sair do aeroclube, ele conversou rapidamente com a imprensa, antes de cumprimentar as pessoas que o aguardavam do lado de fora. Aos jornalistas, ele falou sobre a motociata que deve ocorrer no Rio de Janeiro. Segundo o candidato, o passeio vai ser uma comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil. Em seguida, o candidato se dirigiu à cidade onde participou de uma motociata com apoiadores.


Pelo calendário eleitoral, a partir desta terça-feira, os candidatos estão autorizados a fazer propaganda eleitoral na internet e comícios com aparelhagem de som. Já a veiculação de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, do primeiro turno das eleições, começará no dia 26. O término será no dia 29 de setembro. (Agência Brasil)

Presidenciável Ciro Gomes faz caminhada pela zona leste de São Paulo

No primeiro dia de campanha, candidato defendeu programa Renda Mínima

Com a largada oficial do período de campanha eleitoral, o candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) iniciou nesta terça-feira (16) o corpo a corpo com os eleitores, em uma caminhada às 7h em Guainases, uma comunidade da Zona Leste de São Paulo. O presidenciável conversou com moradores e comerciantes e apresentou planos de governo.



Entre outros pontos, Ciro Gomes disse que, se eleito, vai instituir o programa Renda Mínima, que consiste no pagamento médio de R$ 1 mil para famílias brasileiras abaixo da linha da pobreza. O programa englobará os pagamentos feitos por outros programas já existentes como o Auxílio Brasil, o seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros de transferência de renda.


Segundo o Mapa da Nova Pobreza, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas e divulgado em julho, 29,6% da população total do país se encontram abaixo da linha de pobreza. Os dados, disponibilizados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Contínua (Pnad-C), mostram que o contingente de pessoas com renda familiar per capita de até R$ 497 mensais atingiu 62,9 milhões de brasileiros em 2021.


"Garantir o direito de comer do nosso povo é dever do Estado. O projeto de Renda Mínima para toda população na linha de pobreza, vai permitir isso", disse Ciro. A proposta de campanha do presidenciável cita também reforma tributária, para garantir recursos ao programa de renda mínima.


Inicialmente, a agenda de Ciro previa uma conversa com comerciantes na região do Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo, na tarde desta terça-feira. O compromisso, entretanto, foi alterado e o candidato deve embarcar para Brasília, onde acompanhará a posse do ministro Alexandre de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na sessão solene, marcada para ter início as 19h, o ministro Ricardo Lewandowski também será empossado vice-presidente da Corte Eleitoral.


Pelo calendário eleitoral, a partir desta terça-feira, os candidatos estão autorizados a fazer propaganda eleitoral na internet e comícios com aparelhagem de som. Já a veiculação de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, do primeiro turno das eleições, começará no dia 26. O término será no dia 29 de setembro. (Agência Brasil)

Soraya Thronicke registra candidatura à Presidência no TSE

Candidato a vice na chapa é o ex-secretário da Receita Marcos Cintra

A senadora Soraya Thronicke (União-MS) apresentou hoje (12) registro de candidatura à Presidência da República no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A chapa terá o economista e ex-secretário da Receita Federal Marcos Cintra como candidato ao cargo de vice-presidente.

Soraya Thronicke registra candidatura à Presidência no TSE


A senadora declarou à Justiça Eleitoral lista de bens avaliados em R$ 783 mil. Foram declarados depósitos bancários e participações societárias. Cintra tem patrimônio de R$ 12,5 milhões, entre depósitos, participações societárias, aplicações financeiras e objetos de arte.


No plano de governo apresentado ao TSE, a chapa defende a unificação dos tributos e contribuições federais para auxiliar na retomada da economia após a pandemia de covid-19, além de política de apoio aos micro e pequenos empreendedores.


Na educação, os candidatos propõem melhorar a remuneração e a qualificação de professores, combater a evasão escolar e adotar um plano conjunto com estados e municípios para melhora dos índices educacionais.


Na saúde, a chapa quer ampliar o atendimento do cidadão no Sistema Único de Saúde (SUS) e aumentar os recursos para a área.


Até o momento, o TSE recebeu dez pedidos de registros de candidatura à Presidência. Para os cargos de deputado estadual, federal, distrital, senador e governador, o registro é realizado nos tribunais regionais eleitorais.


O pedido de registro é uma formalidade necessária para que a Justiça Eleitoral possa verificar se os candidatos têm alguma restrição legal e não podem concorrer às eleições de outubro. (Agência Brasil)

INDENIZAÇÃO: Dallagnol terá que pagar R$ 75 mil para Lula, decide STJ

A 4ª turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) rejeitou o recurso do ex-coordenador da Operação Lava Jato de Curitiba Deltan Dallagnol contra a decisão que determinou a indenização do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por danos morais. A decisão foi emitida no fim na noite da última segunda-feira, informa o jornal eletrônico Poder360.

 


O caso envolve a apresentação feita em PowerPoint na qual o petista foi apontado como figura central em um esquema de corrupção.

 

Em sessão virtual, a corte rejeitou os recursos de Dallagnol e da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) contra a decisão. Com isso, Dallagnol terá que pagar R$ 75.000 a Lula, com juros e correção monetária.

 

A defesa do ex-procurador disse que ele não poderia ser responsabilizado por exercer o cargo de agente público na época, e que por isso o Estado deveria ser julgado.

 

A Corte também rejeitou o recurso do ex-presidente pedindo aumento no valor da indenização.

 

Em setembro de 2016, a força-tarefa da Lava Jato deu entrevista a jornalistas para divulgar a denúncia contra Lula no caso do tríplex do Guarujá. Na ocasião, os integrantes do MPF (Ministério Público Federal) usaram um arquivo de PowerPoint para afirmar que o ex-presidente chefiava um esquema de corrupção. O petista pedia R$ 1 milhão em danos morais pelo caso.

 

De acordo com decisão emitida em março, ao divulgar a acusação contra Lula, Dallagnol sugeriu o cometimento de crimes que não faziam parte da denúncia. Também disse que o MPF fez da denúncia um espetáculo.

 

A rejeição do recurso foi votada pelo ministro Luís Felipe Salomão, relator do processo. O conteúdo dos votos dos ministros ainda não foi liberado pela Corte. (Painel Político)

STF aprova por unanimidade aumento a juízes e servidores do Judiciário

O plenário do STF aprovou por unanimidade a proposta de reajuste de 18% para juízes e servidores do Judiciário. Os ministros discutiram em uma sessão administrativa virtual o orçamento para o próximo ano e o aumento dos salários da categoria.

STF aprova por unanimidade aumento a juízes e servidores do Judiciário


Todos concordam com o reajuste que terá impacto no orçamento de 2023 na ordem de R$ 981 mil no reajuste para ministros da Corte e R$ 26,3 milhões para servidores. Ao todo, o orçamento total do STF para 2023 será de R$ 850 milhões. A proposta segue agora para o Congresso na forma de projeto de lei.


Com a aprovação, o salário dos ministros vai de R$ 39,2 mil para R$ 46,3 mil. O aumento pode produzir um efeito cascata e levar outros órgãos a pedir reajustes.


📷 Ricardo Moraes / Reuters


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André Mendonça preside Segunda Turma do Supremo pela primeira vez

Colegiado é responsável pelo julgamento de habeas corpus e inquéritos

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça presidiu hoje (9), pela primeira vez, a sessão da Segunda Turma da Corte.



Em junho, o ministro foi eleito de forma simbólica para o posto. Mendonça seria o próximo a ocupar a presidência, por ser o membro mais novo do colegiado que ainda não exerceu o comando da turma. A principal atribuição do presidente é decidir os processos que serão julgados.


A Segunda Turma é responsável pelo julgamento de habeas corpus e inquéritos, entre outros processos, como as investigações oriundas da Operação Lava Jato.


No início da sessão, Mendonça recebeu os cumprimentos dos colegas e "registrou sua satisfação e agradecimento pela confiança" na direção dos trabalhos do colegiado.


Além de Mendonça, fazem parte da turma os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Nunes Marques e Ricardo Lewandowski.


André Mendonça tomou posse no Supremo em dezembro do ano passado. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Mendonça ocupou cadeira deixada pelo ministro Marco Aurélio, que foi empossado em 1990 e aposentado compulsoriamente ao completar 75 anos.

Biden assinará hoje apoio à adesão de Suécia e Finlândia à Otan

Esta será a adesão mais significativa ao grupo desde a década de 90

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinará nesta terça-feira (9) documentos endossando a adesão da Finlândia e da Suécia à Otan, na expansão mais significativa da aliança militar desde a década de 1990, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Biden assinará hoje apoio à adesão de Suécia e Finlândia à Otan


O Senado dos EUA apoiou a expansão por 95 a 1 na semana passada, uma rara demonstração de unidade bipartidária em uma Washington amargamente dividida. Senadores democratas e republicanos aprovaram fortemente a adesão dos dois países nórdicos, descrevendo-os como importantes aliados cujos militares já trabalhavam em estreita colaboração com a Otan.


A votação foi um forte contraste com alguma retórica em Washington durante o governo do ex-presidente republicano Donald Trump, que buscou uma política externa "América em primeiro lugar" e criticou os aliados da Otan que não conseguiam atingir as metas de gastos com defesa.


Suécia e Finlândia solicitaram adesão à Otan em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro. Moscou advertiu repetidamente os dois países contra a adesão à aliança.


Os 30 aliados da Otan assinaram o protocolo de adesão da Suécia e da Finlândia no mês passado, permitindo-lhes aderir à aliança com armas nucleares assim que todos os Estados membros ratificarem a decisão.


A ratificação pode levar até um ano, embora a adesão já tenha sido aprovada por alguns países, incluindo Canadá, Alemanha e Itália.

Moraes nega pedido da PGR para arquivar inquérito contra Bolsonaro

Ministro afirmou que os pedidos de Augusto Aras são "impertinentes e intempestivos"

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para arquivar uma investigação aberta contra o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em que ele é investigado por suposto vazamento de dados sigilosos da Polícia Federal (PF).



A divulgação ocorreu em agosto de 2021 nas redes sociais do presidente e durante uma transmissão ao vivo. O deputado federal Filipe Barros e o delegado da Polícia Federal Victor Neves Feitosa Campos também são alvos do inquérito no STF.


Na segunda-feira (1), a vice-procuradora-geral Lindôra Araújo afirmou que houve violação ao sistema acusatório. Isso porque Moraes teria determinado novas diligências apesar de a PGR já ter feito pedido anterior de arquivamento assinado pelo próprio procurador-geral da República, Augusto Aras.


Com a decisão desta sexta, Moraes afirmou que a própria PGR concordou com decisões tomadas na apuração.


“Em 4 (quatro) das 5 (cinco) oportunidades de atuação do Ministério Público, a Procuradoria Geral da República manifestou-se por meio da Dr. Lindôra Maria Araújo, vice-procuradora Geral da República, que, por meio de sua ciência, concordou com as referidas decisões, inexistindo a interposição de qualquer pedido de reconsideração, impugnação ou recurso no prazo processual adequado”.


O ministro ainda citou que “comportamentos processuais contraditórios são inadmissíveis e se sujeitam à preclusão lógica, dada a evidente incompatibilidade entre os atos em exame, consubstanciados na anterior aceitação pela Procuradoria Geral da República com as decisões proferidas – tendo manifestado por cinco vezes sua ciência – e sua posterior irresignação”. (O tempo)

União Brasil lança ex-juiz Sergio Moro ao Senado pelo Paraná

Anúncio ocorreu nesta terça-feira (2/8), durante convenção estadual do União Brasil em Curitiba

O União Brasil confirmou, nesta terça-feira (2/8), a candidatura do ex-juiz Sergio Moro ao Senado pelo Paraná. A decisão foi anunciada durante a convenção estadual da legenda em Curitiba.



"O que eu aprendi ao longo desses últimos anos é que não tem sonho impossível", afirmou o ex-juiz. O União Brasil, no mesmo evento, confirmou o apoio a Ratinho Júnior (PSD) ao governo paranaense. Participaram cerca de 60 pré-candidatos na convenção.

 

 

"A gente sabe que a segurança pública tem muito ainda o que melhorar. Está longe de ser satisfatória. A gente tem aqui uma série de enormes desafios."

 

 

"Sergio Moro será um senador presente e que luta pelo bem dos paranaenses. Nesses últimos dias passei, junto com ele, por cidades em que há 12 anos um senador não aparece. Ele já mostrou do que é capaz com a Lava-Jato. O Brasil mudou com a Lava-Jato", disse o presidente do União Brasil no Paraná, o deputado federal Felipe Francischini.

 

 

Sergio Moro inicialmente anunciou a pré-candidatura à Presidência da República pelo Podemos, mas trocou a legenda pelo União Brasil, que tem a maior fatia do fundo eleitoral, ainda com a intenção de concorrer ao Planalto.


 

Porém, esbarrou em resistência por parte da cúpula do partido, que lançou o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, à Presidência. Depois, Moro tentou mudar seu domicílio eleitoral para São Paulo para concorrer ao Legislativo, mas teve o pedido negado pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado. Finalmente, o ex-juiz decidiu concorrer ao Senado pelo Paraná. (Correio Braziliense)

PTB oficializa candidatura de Roberto Jefferson à Presidência

Nome do candidato à vice-presidência não foi revelado

O PTB oficializou hoje (1º) a candidatura do deputado federal Roberto Jefferson à Presidência da República. Jefferson é presidente de honra do partido e teve seu nome aclamado por unanimidade. A convenção, no entanto, não contou com a sua presença, já que ele está em prisão domiciliar por determinação judicial. Ele é acusado de tumultuar o processo eleitoral e proferir discursos de ódio e atacar instituições democráticas.



Jefferson afirmou, em vídeo, que sua candidatura não pretende rivalizar com a tentativa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o objetivo é ampliar o número de alternativas à direita. “Agora, em 2022, Bolsonaro se candidata à reeleição sozinho, contra tudo e contra todos, enquanto a esquerda se apresenta como um polvo com vários tentáculos na forma de múltiplas candidaturas, preenchendo todos os nichos possíveis desse eleitorado”, disse, em vídeo exibido durante a convenção.


“O candidato de direita tem seu eleitorado inibido. Não se reconecta com os descontentes, os famosos isentões, e gera uma gigantesca abstenção que termina por eleger um candidato de esquerda pela minoria do eleitorado. É uma luta injusta”, acrescentou. O PTB não divulgou se o candidato a vice na chapa está definido.


Perfil

Advogado nascido em Petrópolis (RJ), Roberto Jefferson tem 69 anos e circula há décadas na política nacional. Antes de fazer carreira na política, chegou a participar de programas de televisão na década de 1980. Participou dos programas Aqui e Agora, em uma espécie de juri simulado, na TV Tupi; e do programa Domingo à Noite, na TVS, atualmente SBT. Também foi apresentador do programa O Povo na TV, também na TVS.


Seu primeiro mandato como deputado federal foi em 1983 e depois disso emendou seis mandatos consecutivos. Teve seu mandato cassado após confessar participação no esquema do Mensalão. Ficou conhecido nacionalmente por denunciar o esquema de compra de votos, escândalo do qual também participou. Foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.


Em agosto de 2021, Jefferson teve prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes por ataques às instituições em redes sociais. Suas contas em redes sociais também foram bloqueadas. Em janeiro deste ano, por questões de saúde, Jefferson passou a cumprir prisão domiciliar.


PSTU confirma Vera Lúcia e chapa 100% feminina na disputa à Presidência

Indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), da etnia Tremembé, do Maranhão, é a candidata a vice

O PSTU confirmou neste domingo (31), em convenção nacional em São Paulo, a operária Vera Lúcia como candidata à Presidência da República. Sua companheira de chapa será outra mulher – a indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), da etnia Tremembé, do Maranhão. O primeiro turno da eleição presidencial está marcado para 2 de outubro.

PSTU confirma Vera Lúcia e chapa 100% feminina na disputa à Presidência


A convenção, realizada no Sindicato dos Metroviários, na zona leste de São Paulo, aprovou a chapa por unanimidade.


Essa será a segunda chapa inteiramente feminina da história das eleições brasileiras – a primeira foi do extinto PRP (Partido Republicano Progressista), encabeçada pela cientista política Ana Marina Rangel e com Delma Gama como vice, nas eleições de 2006.


Vera Lúcia é a terceira candidata à Presidência para o pleito de 2022 – antes, Simone Tebet (MDB) e Sofia Manzano (PCB) foram confirmadas.


É a segunda vez que Vera Lúcia se lança como candidata ao Palácio do Planalto. Em 2018, ela conseguiu mais de 55 mil votos e ficou na 11ª colocação entre os 13 postulantes.


Em eleições anteriores, Vera se candidatou a deputada federal e à prefeitura de Aracaju, nunca tendo vencido uma eleição.


Aos 54 anos, Vera é operária e se formou em Ciência Sociais pela Universidade Federal de Sergipe. Ela foi uma das fundadoras do PSTU, em 1994.


Iniciado no último dia 20, o prazo para a realização das convenções partidárias termina no dia 5 de agosto.


Em 20 de julho, o ex-ministro Ciro Gomes, em convenção do PDT, foi o primeiro a ser confirmado como candidato.


Também já foram confirmadas as candidaturas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de André Janones (Avante), do presidente Jair Bolsonaro (PL), de Leonardo Péricles (UP) e de Simone Tebet (MDB).


Felipe d’Avila (Novo) e Sofia Manzano (PCB) foram confirmados no sábado (30); e Pablo Marçal (Pros), neste domingo (31).


A oficialização pelo DC da candidatura de José Maria Eymael está marcada para terça (2), e a convenção do União Brasil, que tem Luciano Bivar como pré-candidato, ficou agendada para sexta-feira (5).


Mesmo depois das convenções, os partidos e os aprovados por eles podem desistir de disputar a Presidência. As candidaturas precisam ser registradas até dia 15 de agosto. A campanha começa no dia 16.


Debate

As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.


O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

Agenda de Lula no Ceará expõe racha entre PT e PDT

Em sua fala durante o evento, Lula afagou Cid Gomes mas não citou seu irmão, o pré-candidato do PDT à presidência Ciro Gomes

A visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Ceará expôs o racha entre PT e PDT, unidos por uma aliança histórica de mais de 15 anos e a pressa em tentar viabilizar o novo candidato da chapa. Durante seu discurso, Lula parabenizou Camilo Santana (PT), ex-governador do estado, por agradecer a parceria de Cid Gomes, e disse que “temos que falar bem de quem fala bem da gente, e não falar mal de quem fala mal da gente”.

Agenda de Lula no Ceará expõe racha entre PT e PDT


Até o início deste mês, o acordo dos partidos era pela indicação de Izolda Cela (sem partido) para a disputa pelo governo do estado, mas, sob influência de Ciro Gomes (PDT), que resistia em um nome ligado ao ex-presidente Lula, o partido decidiu pelo ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT).


A governadora Izolda Cela, que até há pouco tempo era o nome indicado pela aliança para disputa ao governo, foi lembrada pelo ex-presidente por ter, segundo ele, sofrido “impeachment” ao ser preterida pelo próprio partido, até então o PDT, no acordo feito pelas legendas anteriormente.


“A companheira Izolda sofreu impeachment sem ter tido impeachment. (…) No Brasil não tem ninguém com a competência educadora que tem a companheira Izolda”, disse Lula.


Ao PT restou indicar um plano B para a disputa. A escolha foi por Elmano de Freitas, deputado estadual e líder do PT na Assembleia do estado. A indicação da vice deverá ficar com MDB, dirigido pelo ex-senador Eunicio Oliveira (MDB), candidato a deputado federal.


O ex-governador do Ceará Camilo Santana, candidato ao Senado, também agradeceu a parceria com Izolda, que até abril ocupava a vice no governo e relembrou amizade com ex-governador Cid Gomes, padrinho político de Santana e irmão de Ciro Gomes.


“Eu queria também fazer uma homenagem a um irmão, um amigo que fez muito pelo Ceará, que ninguém vai me separar dele. Eu quero uma salva de palmas a Cid Gomes, ex-governador do Ceará e dizer a ele que ninguém separa nossa amizade”, disse.


Debate

As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

Saída de presidente do Inep não terá impacto no Enem, diz ministro da Educação à CNN

Danilo Dupas será substituído a partir de agosto por Carlos Moreno, diretor de Estatísticas Educacionais do órgão

O ministro da Educação, Victor Godoy, declarou, nesta quarta-feira (27), em entrevista à CNN, que a saída de Danilo Dupas do comando do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) não trará impacto na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Saída de presidente do Inep não terá impacto no Enem, diz ministro da Educação à CNN


“O impacto é praticamente nulo, porque acho que o grande trabalho que nós fizemos nesses últimos anos no Inep foi institucionalizar os processos. A gente fez um grande trabalho de aprimoramento da governança e o Enem é um exame feito a muitas mãos, inclusive com vários parceiros externos”, afirma Godoy.


“Agora, nós estamos em uma fase do cronograma de aplicação do Enem em que as provas já estão elaboradas e já foram realizados todos os procedimentos internos do Inep para a conclusão da prova. A gente passa para aquela fase mais externa de aplicação do Enem, que é o envio da prova para a gráfica, que vai fazer a impressão e depois toda a logística de distribuição e aplicação para todos os estudantes”, continua.


O Enem está marcado para acontecer nos dias 13 e 20 de novembro.


Godoy ainda cita que nenhuma outra prova prevista para o segundo semestre deste ano será afetada, como o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) e o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).


A partir de agosto, Carlos Moreno, diretor de Estatísticas Educacionais, assumirá o comando do Inep.


Em nota, o Ministério da Educação (MEC) informou que Moreno é servidor de carreira da própria instituição, doutorando em Educação pela Universidade Católica de Brasília e Mestre em Estatísticas pela Universidade de Brasília (UnB).


Segundo Godoy, a saída do ex-presidente aconteceu por motivos pessoais. “A saída do atual presidente Danilo Dupas ocorreu por motivos pessoais e a pedido. Agradeço por todo o trabalho realizado nesse período, que trouxe avanços importantes para a autarquia”. (CNN BRASIL)

“Não precisamos de nenhuma cartinha” para defender democracia, diz Bolsonaro

Em discurso na convenção do Progressistas, o presidente voltou a dizer que respeita a Constituição

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, voltou a dizer nesta quarta-feira (27) que respeita a Constituição e a democracia. Durante a convenção do Progressistas, em Brasília, ele afirmou que não precisa de “cartinha” para demonstrar seu apoio às instituições.

“Não precisamos de nenhuma cartinha” para defender democracia, diz Bolsonaro


Na terça-feira (26), a Faculdade de Direito da USP divulgou uma carta assinada por 11 ex-ministros do Supremo Tribunal Federal, além de uma série de artistas e representantes da sociedade civil, “em defesa do Estado Democrático de Direito”. O documento conta com milhares de signatários. O conteúdo foi antecipado pelo analista da CNN Caio Junqueira.


“Vivemos num país democrático, defendemos a democracia, não precisamos de nenhuma cartinha para falar que defendemos a democracia, que queremos, cada vez mais, cumprir e respeitar a Constituição. Não precisamos então de apoio ou sinalização, de quem quer que seja, para mostrar que o nosso caminho é a democracia, é a liberdade, é o respeito à Constituição”, afirmou Bolsonaro durante a convenção.


O documento citado por Bolsonaro diz que o Brasil passa por um momento de “perigo para a normalidade democrática” e faz uma comparação dos ataques ao sistema eleitoral brasileiro ao que chama de “desvarios autoritários” que puseram em risco a democracia nos Estados Unidos.

Em nenhum momento o nome do presidente é citado diretamente.


O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), afirmou na quarta-feira que o manifesto é “contra” o presidente da República. (CNN BRASIL)


Fachin dá dois dias para partido de Bolsonaro se manifestar sobre suposto impulsionamento irregular

Partidos de oposição afirmam que o PL gastou R$ 742 mil em apenas dois dias para impulsionar 15 vídeos

O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o Partido Liberal (PL), do qual o presidente Jair Bolsonaro é filiado, se manifeste, em um prazo de dois dias, sobre a acusação feita por partidos de oposição de suposto impulsionamento irregular de conteúdo eleitoral.

Fachin dá dois dias para partido de Bolsonaro se manifestar sobre suposto impulsionamento irregular
Presidente do TSE, Edson Fachin 18/05/2022REUTERS/Adriano Machado

O ministro atendeu a um pedido da Federação Brasil da Esperança (PT/PV/PCdoB). Segundo as legendas, o PL fez uma campanha de impulsionamento de conteúdo digital em 22 e 23 de julho, dias que antecederam a convenção que lançou Bolsonaro candidato à reeleição, e gastou R$ 742 mil em 15 vídeos em apenas dois dias.


As siglas explicam que nos dias 22 e 23 de julho o PL deu início a uma campanha de impulsionamento de conteúdo digital, especialmente do jingle “Capitão do Povo”. Afirmam, com base em informações públicas disponibilizadas pelo Google, que o partido gastou R$ 742 mil por 15 vídeos e que as peças impulsionadas alcançaram mais de 81 milhões de visualizações em 72 horas.


Os partidos lembram que é proibida a divulgação de propaganda paga na Internet, mas que a lei abriu exceção para o impulsionamento de conteúdo. Ponderam, no entanto, que a legislação admite essa possibilidade “desde que observadas condições predeterminadas, entre elas a moderação de gastos”. O que, de acordo com os partidos, não houve.


Na avaliação dos partidos, houve um exagero no valor gasto pelo PL para o impulsionamento dos vídeos. Eles afirmam que nenhuma outra sigla ou pré-candidato chegou sequer perto dos valores gastos pelo PL. O total, segundo os partidos, é “equivalente a 143% a mais do que foi gasto por todos os demais nove partidos que formam as maiores bancadas na Câmara dos Deputados”.


Os partidos afirmam ainda que o PL gastou, por anúncio, cerca de R$ 49.466,67, enquanto os demais partidos juntos gastaram, por anúncio, uma média de R$ 2.169,46. “Ou seja, impressionantes vinte e duas vezes mais, por anúncio, que a média dos outros partidos.”


As siglas pedem que o PL seja obrigado a interromper o impulsionamento e que o partido de Bolsonaro seja condenado a pagar multa de aproximadamente R$ 1,5 milhão, o dobro do que foi gasto pelo PL para impulsionar as publicações. Pedem ainda que o PL explique a origem do dinheiro usado para promover a campanha e dizem que o objetivo é saber se houve uso irregular de recursos do Fundo Partidário.


O ministro Raul Araújo foi sorteado relator da ação, mas, devido ao recesso do Judiciário, o caso está sob a relatoria temporária de Fachin, que chefia o plantão durante o mês de julho.


Fachin escreveu em sua decisão que não seria possível conceder o pedido feito pelos partidos de maneira provisória, como eles queriam, “pois se demonstra dependente da análise de outras circunstâncias fáticas e jurídicas entrelaçadas com o mérito da controvérsia, sob pena de cerceamento prematuro do direito à liberdade de expressão dos participantes do processo eleitoral”.


“O conceito normativo invocado, qualificado pelo significante moderado, desafia um processo interpretativo exaustivo para a formulação de um significado jurídico apto a se projetar de maneira impessoal para todos os atores envolvidos no processo eleitoral”, escreveu Fachin.


O prazo de dois dias dado por Fachin está previsto na resolução 23.608, de 2019, do TSE, e que dispõe sobre representações, reclamações e pedidos de direito de resposta.


O texto diz que “recebida a petição inicial, a Justiça Eleitoral providenciará a imediata citação da representada ou do representado ou da sua advogada ou do seu advogado, se houver procuração com poderes específicos para receber citação, preferencialmente por meio eletrônico, para apresentar defesa no prazo de 2 (dois) dias”.


Como é praxe, Fachin determinou que o Ministério Público Eleitoral também se posicione sobre o pedido feito pelos partidos no mesmo prazo de dois dias.


Procurado, o PL informou que não vai comentar sobre a determinação de Fachin.

Lula e Bolsonaro têm responsabilidade de promover a paz no país, diz Pacheco

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lamentou a morte de petista em Foz do Iguaçu (PR), neste sábado (9)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), lamentou, nesta segunda-feira (11), a morte do petista Marcelo Arruda, guarda municipal que fazia uma festa com temática do PT e teve o evento invadido por um agente penitenciário federal. Após discussão, ambos foram baleados em troca de tiros.

Lula e Bolsonaro têm responsabilidade de promover a paz no país, diz Pacheco


Para Pacheco, líderes políticos mais “expressivos” devem promover a paz para desencorajar atos de violência impulsionados por ideologias políticas.


“Responsabilidade dos líderes políticos, principalmente esses mais expressivos, é fundamental para esse país…me refiro ao presidente Bolsonaro e ao presidente Lula, a responsabilidade desses líderes políticos de provocar um pouco de paz nesse país, que se faça uma votação com discussão de ideias, com discussão de propostas”, disse o presidente do Senado.


O caso

O guarda municipal Marcelo Arruda teve a festa de aniversário invadida pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho na noite deste sábado (9). Arruda é membro da diretiva do PT em Foz do Iguaçu e tinha a decoração da festa de comemoração dos seus 50 anos em homenagem a Lula e ao PT.


Segundo relatos de quem estava presente, Guaranho foi até o local gritando o nome do presidente Jair Bolsonaro. Foi pedido que ele deixasse o local e ele avisou que voltaria. Arruda então foi até seu carro e pegou sua arma. Cerca de 20 minutos depois, Guaranho voltou e atirou em Arruda, que conseguiu revidar e atirar nele também. O aniversariante morreu, enquanto Guaranho foi encaminhado ao hospital em estado grave.


“O Guarda Municipal não gostou do que ele teria dito, pegou uns pedregulhos e arremessou contra o motorista do veiculo, ele saiu do local dizendo que ia voltar, quando ele retornou aconteceu toda a tragédia”, explicou a delegada em coletiva de imprensa, na tarde deste sábado.


“Ele não era convidado da festa, estamos verificando porque ele foi ate o local e porque estava ouvindo músicas que remetiam a Bolsonaro. Uma testemunha disse que ele falou: aqui é Bolsonaro”, disse a delegada.


A motivação do crime está sendo investigada pela polícia. “Vamos ouvir a esposa do Guarda Municipal, a esposa do agente penal e todos os indivíduos que estavam na festa”, afirmou Iane Cardoso no domingo (10). (CNN BRASIL)