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Tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão no Brasil

Estudo foi divulgado pela Fundação do Câncer nesta quinta, na Suíça

Estudo feito por pesquisadores da Fundação do Câncer aponta que o tabagismo responde por 80% das mortes por câncer de pulmão em homens e mulheres no Brasil. O trabalho foi apresentado nesta quinta-feira (16) pela fundação no 48º encontro do Group for Cancer Epidemiology and Registration in Latin Language Countries Annual Meeting (GRELL 2024, na sigla em inglês), na Suíça.



Em entrevista à Agência Brasil, o epidemiologista Alfredo Scaff, consultor médico da Fundação do Câncer, o estudo visa a apresentar para a sociedade dados que possibilitem ações de prevenção da doença. “O câncer de pulmão tem uma relação direta com o hábito do tabagismo. A gente pode dizer que, tecnicamente, é o responsável hoje pela grande maioria dos cânceres que a gente tem no mundo, e no Brasil, em particular.”


Cigarro eletrônico

Alfredo Scaff acredita que o cigarro eletrônico poderá contribuir para aumentar ainda mais o percentual de óbitos do câncer de pulmão provocados pelo tabagismo. “O cigarro eletrônico é uma forma de introduzir a juventude no hábito de fumar.” O epidemiologista lembrou que a nicotina é, dentre as drogas lícitas, a mais viciante. O consultor da Fundação do Câncer destacou que a ideia de usar cigarro eletrônico para parar de fumar é muito controvertida porque, na maioria dos casos, acaba levando ao vício de fumar. “E vai levar, sem dúvida, ao desenvolvimento de cânceres e de outras doenças que a gente nem tinha.”


O cigarro eletrônico causa uma doença pulmonar grave e aguda, denominada Evali, que pode levar a óbito, além de ter outro problema adicional: a bateria desse cigarro explode e tem causado queimaduras graves em muitos fumantes. “Ele é um produto que veio para piorar toda a situação que a gente tem em relação ao tabagismo.”


Gastos

O estudo indica que o câncer de pulmão representa gastos de cerca de R$ 9 bilhões por ano, que envolvem custos diretos com tratamento, perda de produtividade e cuidados com os pacientes. Já a indústria do tabaco cobre apenas 10% dos custos totais com todas as doenças relacionadas ao câncer de pulmão no Brasil, da ordem de R$ 125 bilhões anuais.


“O tabagismo não causa só o câncer de pulmão, mas leva à destruição dos dentes, lesões de orofaringe, enfisema [doença pulmonar obstrutiva crônica], hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral [AVC] ou derrame. Ele causa uma quantidade enorme de outras doenças que elevam esses valores significativos de gastos do setor público diretamente, tratando as pessoas, e indiretos, como perda de produtividade, de previdência, com aposentadorias precoces por conta disso, e assim por diante”, afirmou Alfredo Scaff.


Para este ano, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima o surgimento no Brasil de 14 mil casos em mulheres e 18 mil em homens. Dados mundiais da International Agency for Research on Cancer (IARC), analisados por pesquisadores da Fundação do Câncer, apontam que, se o padrão de comportamento do tabagismo se mantiver, haverá aumento de mais de 65% na incidência da doença e 74% na mortalidade por câncer de pulmão até 2040, em comparação com 2022.


O trabalho revela também que muitos pacientes, quando procuram tratamento, já apresentam estágio avançado da doença. Isso ocorre tanto na população masculina (63,1%), como na feminina (63,9%). Esse padrão se repete em todas as regiões brasileiras.


Sul

O estudo constatou que na Região Sul o hábito de fumar é muito intenso. O Sul brasileiro apresenta maior incidência para o câncer de pulmão, tanto em homens (24,14 casos novos a cada 100 mil) quanto em mulheres (15,54 casos novos a cada 100 mil), superando a média nacional de 12,73 casos entre homens e 9,26 entre mulheres. “Você tem, culturalmente, um relacionamento forte com o tabagismo no Sul do país, o que eleva o consumo do tabaco na região levando aí, consequentemente, a mais doenças causadas pelo tabagismo e mais câncer de pulmão”, observou Scaff.


Apenas as regiões Norte (10,72) e Nordeste (11,26) ficam abaixo da média brasileira no caso dos homens. Já em mulheres, as regiões Norte, Nordeste e Sudeste ficam abaixo da média brasileira com 8,27 casos em cada 100 mil pessoas; 8,46; e 8,92, respectivamente.


O Sul também é a região do país com maior índice de mortalidade entre homens nas três faixas etárias observadas pelo estudo: 0,36 óbito em cada 100 mil habitantes até 39 anos; 16,03, na faixa de 40 a 59 anos; e 132,26, considerando maiores de 60 anos. Entre as mulheres, a Região Sul desponta nas faixas de 40 a 59 anos (13,82 óbitos em cada 100 mil) e acima dos 60 anos (81,98 em cada 100 mil) e fica abaixo da média nacional (0,28) entre mulheres com menos de 39 anos: 0,26 a cada 100 mil, mesmo índice detectado no Centro-Oeste, revela o estudo.


Em ternos de escolaridade, o trabalho revelou que, independentemente da região, a maioria dos pacientes com câncer de pulmão tinha nível fundamental (77% para homens e 74% para mulheres). A faixa etária de 40 a 59 anos de idade concentra o maior percentual de pacientes com câncer de pulmão: 74% no caso dos homens e 65% entre as mulheres.


Embora as mulheres apresentem taxas mais baixas de incidência e de mortalidade do que os homens, a expectativa é que mulheres com 55 anos ou menos experimentem diminuição na mortalidade por câncer de pulmão somente a partir de 2026. Já para aquelas mulheres com idade igual ou superior a 75 anos, a taxa de mortalidade deve continuar aumentando até o período 2036-2040. (Agência Brasil)

TCE deflagra Megaoperação em Hospitais e Unidades de Saúde em Porto Velho

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) deflagrou, nesta sexta-feira (10/5), a maior fiscalização dos seus 41 anos de história. O objetivo: melhorar o atendimento à população na saúde pública.



A megaoperação envolveu 60 profissionais da área de fiscalização do TCE, que visitaram, simultaneamente, 28 unidades de saúde.  Os profissionais vistoriaram os principais hospitais (administrados pelo Estado), além de prontos-atendimentos e unidades básicas de saúde (gerenciadas pela Prefeitura de Porto Velho).


Entre as situações verificadas, casos graves e recorrentes no atendimento à população, como insuficiência de profissionais, superlotação (pacientes em leitos improvisados nos corredores), equipamentos danificados e inoperantes, fila de espera e pessoas aguardando, desde exames até mesmo uma única prescrição médica.


O QUE FOI CONSTATADO


Os auditores flagraram pacientes acomodados em espaços impróprios, como corredores da unidade, e aguardando, de forma improvisada, por exames. Em uma unidade, o equipamento de raio-X não estava funcionando.


A falta de clareza nas informações referentes às escalas dos profissionais, que atuam nas unidades, também foi apontada como um problema.


Outra falha: profissional de saúde de sobreaviso que, quando acionado pela equipe do hospital, não atendeu. Isso pode levar a atrasos críticos em decisões de tratamentos e cuidados urgentes.


Chamou a atenção da fiscalização do TCE: unidades especializadas em atendimentos de média e/ou alta complexidade realizando atendimentos de baixa complexidade, gerando longa demora para atendimento.


Nesse ponto, as inspeções verificaram que, devido a fragilidades registradas em relação ao funcionamento da estratégia de saúde da família (o antigo Postinho), provoca sobrecarga de atendimento para as unidades de maior complexidade de atendimento, como é o caso dos hospitais e UPAs.


REUNIÃO COM ESTADO


No momento que acontecia a megaoperação, o Tribunal de Contas e o Ministério Público de Contas receberam representantes da Administração Estadual. No encontro foi apresentado o gravíssimo panorama da realidade da saúde pública de Rondônia. 


Participaram, pela Administração Estadual, os Secretários Luis Fernando Silva (Finanças - Sefin) e Beatriz Basílio (Planejamento, Orçamento e Gestão – Sepog); o Secretário-Adjunto da Sesau, Élcio Barony; o Procurador-Geral do Estado, Thiago Denger; o Controlador-Geral do Estado, José Abrantes Aquino, e outros integrantes da equipe de governo.


No encontro, foi destacado que se trata de um problema histórico da saúde em Rondônia. O que se buscou na reunião foi apresentar um panorama, a partir da visão do Controle Externo, com a finalidade de implementar mecanismos de governança.


O cenário detalhado apresentou questões orçamentárias, financeiras, procedimentos de ordem administrativa e gerencial. E o fundamental: a necessidade de que o Estado priorize soluções para melhorar o atendimento no Pronto-Socorro João Paulo II, o Hospital Infantil Cosme e Damião e o Hospital de Base, todos em Porto Velho e administrados pelo Estado. O documento também abordou a realidade do Hospital Regional de Cacoal, no interior do Estado.


Ao final, os gestores estaduais se comprometeram a apresentar, no prazo de 20 dias, um plano de ação, com soluções para as situações e apontamentos levantados pelo TCE-RO.



REPROVAÇÃO DE CONTAS


Um alerta feito pelo TCE-RO: caso esse trabalho efetivado junto à gestão do Estado e do Município não surta efeito, os gestores faltosos serão duramente responsabilizados.


Para tanto, haverá a instauração de processo de responsabilização e imposição de eventuais sanções, com multas para a direção dos hospitais, das unidades de saúde e dos titulares da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e da Secretaria Municipal (Semusa).


Poderá, também, haver a reprovação das contas de gestão de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde; potencialmente, até mesmo na emissão de parecer prévio desfavorável à aprovação das contas de governo, tanto de responsabilidade do governo estadual, quanto municipal, além de outras penalidades, eventualmente, aplicáveis. Respeitando-se, por óbvio, o devido processo legal, com direito ao contraditório e ampla defesa.


PLANEJAMENTO DA MEGAOPERAÇÃO


A maior fiscalização da história do TCE foi, cuidadosamente, planejada e estruturada, ao longo de várias semanas. Envolveu 60 profissionais da área de fiscalização e visitou cerca de 28 unidades de saúde em Porto Velho, entre hospitais, prontos-atendimentos e unidades básicas de saúde, gerenciadas pelo Estado e pela Prefeitura.


O trabalho contou com a participação da Alta Gestão do Tribunal e Ministério Público de Contas. O objetivo é garantir, à população, atendimento digno na saúde pública. (Assessoria)

Hospital de Base promove ação integrada para a segurança e saúde no trabalho durante o PIT STOP Abril Verde

No último dia 30 de abril, o Hospital de Base se tornou palco de um evento crucial para a conscientização e prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. 

Hospital de Base


O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA +A) e com o apoio do Núcleo de Estágio Supervisionado (NESTAGI), promoveu o PIT STOP Abril Verde.


A iniciativa, parte integrante da Campanha Abril Verde, teve como objetivo principal educar e conscientizar colaboradores e pacientes sobre práticas seguras no ambiente laboral e cuidados com a saúde ocupacional. O evento contou com uma série de ações que merecem destaque:

Educação e conscientização: Foram distribuídas 90 cartilhas informativas contendo orientações valiosas sobre segurança no trabalho e cuidados com a saúde, reforçando o compromisso do hospital com a educação e a conscientização.

Monitoramento da saúde: Mais de 55 pressões arteriais foram aferidas e 55 testes de glicemia realizados, evidenciando a preocupação constante em monitorar a saúde dos envolvidos. Essas ações contribuem significativamente para a identificação precoce de problemas de saúde relacionados ao trabalho.

Integração entre setores: A colaboração entre o SESMT, a CIPA +A e o NESTAGI reflete uma integração eficaz entre diferentes áreas e programas dentro da instituição, fortalecendo uma cultura de segurança e saúde no ambiente laboral.

Atendimento abrangente: O PIT STOP ofereceu um atendimento abrangente, abordando questões educativas e de saúde física, demonstrando um cuidado holístico com o bem-estar dos colaboradores e pacientes.

Confira abaixo algumas imagens que retratam a atmosfera e as atividades realizadas durante o PIT STOP Abril Verde no Hospital de Base:



Essa iniciativa não apenas reforça a importância da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, mas também ressalta o compromisso do Hospital de Base em promover um ambiente de trabalho seguro e saudável para todos os seus colaboradores e pacientes. O sucesso do PIT STOP Abril Verde evidencia que a conscientização e ações proativas são fundamentais para construir um futuro mais seguro e saudável no ambiente de trabalho.



Governo alega que não tem orçamento e que enfrenta queda na arrecadação

Como vem acontecendo sempre nas reuniões de conciliação realizadas na presença do Judiciário, o Governo do Estado mais uma vez não apresentou proposta claras e objetivas à Comissão de Greve da Saúde e aos representantes do SINDSAÚDE-RO. 

 


O Chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves alega que não possui orçamento para dar melhoria salarial à categoria e que o Estado enfrenta a queda na arrecadação, mas não fala em cortar despesas com cargos comissionados. 

 

A reunião aconteceu na última sexta-feira 26.04, no edifício-sede do Tribunal de Justiça de Rondônia e também contou com a presença de representantes da Sepog, Sesau e Procuradoria Geral do Estado. Face à incapacidade do Estado em formular proposta, alguns representantes dos trabalhadores chegaram a pedir a desistência da conciliação e a saída do Sindsaúde da negociação e retorno à greve.  

 

Segundo a Presidente do Sindsaúde, Célia Campos, por enquanto ainda não há como sair da conciliação com a Justiça até que todas as alternativas sejam esgotadas. “A situação está sendo mediada pelo Judiciário e, portanto, temos que seguir nessa linha até que não haja mais a quem recorrer. É uma situação delicada, cansativa, mas que deve ser encarada. Não há vitória sem persistência e luta”, ressaltou Célia. 

 

Ao falar sobre os motivos alegados pela Casa Civil, Célia ressaltou que o estado pode, no entanto, fazer uma previsão orçamentária contemplando a pauta dos trabalhadores, dando tempo de sobra para que o Estado planeje melhor suas despesas orçamentárias. 

 

O que está sendo discutido nas audiências de conciliação com o Judiciário são basicamente três itens: Aumento do Auxílio-Alimentação, regulamentação do Auxílio-Transporte e as perdas salariais inflacionárias dos últimos dois anos. Quanto ao Auxílio-Transporte, o Chefe da Casa Civil informou que até o final de maio esse auxílio será regulamentado, através de Projeto enviado ao Legislativo. 

 

Quanto ao Auxílio-Alimentação, a SESAU propôs realizar um estudo de corte de despesa, com acompanhamento de um representante indicado pelo Sindsaúde, em até sessenta dias para apresentar uma proposta de aumento do auxílio.

Assessoria

Sesau divulga nota sobre estado de saúde de mãe e filho vítimas de explosão em Porto Velho

A mulher teve 100% do corpo queimado na grave explosão

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), divulgou nesta terça-feira (23), a nota sobre o estado de saúde das vítimas de uma explosão, em um condomínio na zona Sul de Porto Velho.



O paciente Carlos Eduardo, 20 anos, apresenta queimaduras de segundo grau em aproximadamente 25% da superfície corporal, principalmente nos membros superiores e membro inferior direito. A mãe do jovem, Vanessa Barros, 38 anos, apresenta queimaduras de segundo grau em aproximadamente 100% do corpo.


Entenda o caso


Mãe e filho estão sendo acompanhados pela equipe médica. A Sesau deve divulgar novas informações, sobre o estado de saúde das vítimas.


A Sesau ressalta a importância da prevenção de acidentes domésticos e reforça a necessidade de seguir as normas de segurança ao lidar com gás e produtos inflamáveis.


Veja a nota da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau/RO) 


A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) informa que os pacientes C. E. B. S; 20 anos, e V. B.S; 38 anos, foram conduzidos para o Pronto Socorro João Paulo II devido a queimaduras ocorridas no dia 23/04, por volta das 07h30, decorrentes de uma explosão de gás residencial.


O paciente C. E. apresenta queimaduras de segundo grau em aproximadamente 25% da superfície corporal, principalmente nos membros superiores e membro inferior direito. A paciente V. B. S; por sua vez, apresenta queimaduras de segundo grau em aproximadamente 100% do corpo.


Ambos os pacientes estão sendo acompanhados pela equipe médica, e novas informações sobre o estado de saúde serão divulgadas conforme necessário. A Sesau ressalta a importância da prevenção de acidentes domésticos e reforça a necessidade de seguir as normas de segurança ao lidar com gás e produtos inflamáveis.


Redação SGC

Senado aprova PEC sobre criminalização da posse de drogas

Apresentada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição Federal para considerar crime a posse e o porte

O Senado aprovou nesta terça-feira (16), em dois turnos, a proposta que inclui na Constituição Federal a criminalização da posse e do porte de qualquer quantidade de droga ilícita. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) teve 53 votos favoráveis e nove contrários no primeiro turno, e 52 favoráveis e nove contrários no segundo turno.

 


Apresentada pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição Federal para considerar crime a posse e o porte, independentemente da quantidade de entorpecentes e drogas sem autorização ou em desacordo com a lei. Segundo a proposta, deve ser observada a distinção entre o traficante e o usuário pelas circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicando aos usuários penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência. 

 

Pacheco esclareceu que a PEC faz uma ressalva sobre a impossibilidade da privação de liberdade do porte para uso de drogas. “Ou seja, o usuário não será jamais penalizado com o encarceramento”, disse. Ele também destacou que a utilização de substâncias derivadas de drogas ilícitas para uso medicinal não será afetada pela PEC.

 

Atualmente, a Lei nº 11.343, de 2006, conhecida como Lei das Drogas, estabelece que é crime vender, transportar ou fornecer drogas. A pena é de reclusão de cinco a 15 anos, além de multa. Adquirir, guardar,  transportar ou cultivar drogas para consumo pessoal também é considerado crime pela lei atual, mas neste caso as penas previstas são advertência, medidas educativas e prestação de serviços à comunidade. A legislação não estabelece uma quantidade de entorpecentes que diferencie os dois delitos. 

 

Ao justificar a apresentação da PEC, Rodrigo Pacheco argumenta que não há tráfico de drogas se não há interessados em adquiri-las. “O traficante de drogas aufere renda – e a utiliza para adquirir armamento e ampliar seu poder dentro de seu território – somente por meio da comercialização do produto, ou seja, por meio da venda a um usuário final”, diz.

 

As propostas de emenda à Constituição devem ser aprovadas em dois turnos de votação, precedidos de cinco e duas sessões de discussões em Plenário, respectivamente, para entrarem em vigor. Uma PEC é aprovada quando acatada por, no mínimo, três quintos dos senadores (49 votos), após dois  turnos de deliberação.

 

Após aprovada no Senado, a proposta seguirá para a análise da Câmara dos Deputados. Para que a mudança seja incluída na Constituição, a PEC precisa ser aprovada nas duas Casas do Congresso.

 

Votação no STF

 

A aprovação da PEC pelo Senado é uma resposta ao Supremo Tribunal Federal, que  também avalia a questão do porte de drogas. O julgamento do tema foi suspenso em março por um pedido de vista apresentado pelo ministro Dias Toffoli. Antes da interrupção, o julgamento está 5 votos a 3 para a descriminalização somente do porte de maconha para uso pessoal.

 

No recurso analisado, o STF julga a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas. Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e o comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.

 

A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvo de inquérito policial e de processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.

 

No caso concreto que motivou o julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime.  O acusado foi detido com 3 gramas de maconha.

 

Debate 

 

A votação em plenário foi precedida de debate entre senadores contrários e favoráveis à PEC. Marcos Rogério (PL-RO) disse que a PEC vem em defesa da sociedade brasileira. Segundo ele, um terço das prisões do país se dá em razão das drogas. “Mas não porque são usuários, mas porque são traficantes, que atormentam as famílias brasileiras”. 

 

O senador Humberto Costa (PT-CE) disse que a PEC amplia a discriminação contra pessoas pobres, negras e marginalizadas e defendeu que a mudança vai desestimular os usuários de drogas a buscarem o tratamento adequado. “Procurar o serviço de saúde será reconhecer a condição de usuário e dependente e, portanto, estar submetido à possibilidade de ser criminalizado e responder a vários processos”. 

 

Em seu relatório, o senador Efraim Filho (União-PB) destacou a nocividade social e de saúde pública que as drogas proibidas geram. “Nesse contexto, vale destacar que a simples descriminalização das drogas, sem uma estrutura de políticas públicas já implementada e preparada para acolher o usuário e mitigar a dependência, fatalmente agravaria nossos já insustentáveis problemas de saúde pública, de segurança e de proteção à infância e juventude”, disse. 

agênciaBrasil

Primeiro transplante ósseo da região Norte acontece no Hospital de Base

O serviço visa atender pacientes que estão na fila de espera por enxertos ósseos

Com o objetivo de atender pacientes que estão na fila de espera por enxertos ósseos, para correções de falhas de consolidações por traumas, o Governo de Rondônia vai realizar o primeiro transplante ósseo da região Norte, na terça-feira (16). Com o credenciamento autorizado pelo Ministério da Saúde, a equipe especializada de tecido musculoesquelético do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro dá início ao serviço no Estado.

 


O beneficiado pela cirurgia é um morador de Porto Velho, de 30 anos, que vai receber o procedimento de enxerto ósseo homólogo, devolvendo a locomoção e funções cotidianas ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

O governador de Rondônia, Marcos Rocha evidenciou a importância do serviço para a saúde do Estado. “Dessa forma, diminuímos a necessidade de que os pacientes se desloquem para outros estados em busca do tipo de tratamento especializado, oferecendo um serviço de alta complexidade e com profissionais capacitados no Estado”, pontuou. 

 

 

ATENDIMENTO

 

Segundo a coordenadora do setor de transplante ósseo, Thaís Santos, para realizar o transplante ósseo no Hospital de Base, o usuário do SUS deve, antes de tudo, estar regulado. Para isso, basta ir até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima, e após o diagnóstico de perda ou falha óssea decorrente de fraturas ou deformidades congênitas será encaminhado para uma avaliação. A coordenação entrará em contato via ligação ou whatsapp, a fim de agendar consulta com o médico especialista em transplante.

 

Nos casos em que haja necessidade de procedimento, o paciente entra para um fila de espera e vai passar por exames preparatórios pré-cirurgia. É de suma importância que o cartão SUS esteja atualizado, para que o contato com o paciente seja executado com sucesso pela regulação. 

 

De acordo com o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o objetivo é estimular ainda mais o desenvolvimento da saúde e promover a descentralização de serviços.

Assessoria

MPC-RO notifica Saúde para que licite serviço de manutenção de ar-condicionado em hospitais

O Ministério Público de Contas (MPC-RO) emitiu notificação recomendatória à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau-RO) para que finalize a licitação para contratação de serviços de manutenção de ar-condicionado em unidades hospitalares gerenciadas pelo Estado.



A medida visa evitar, principalmente, que a prestação dos serviços de manutenção preventiva e corretiva de ar-condicionado continue a ser feita como atualmente, ou seja, por meio de contratações emergenciais, sem licitação.


O MPC ainda lembra que administração estadual formalizou a abertura de um processo para a realização de novo certame ainda no exercício de 2021. Porém, passados 2 anos e 9 meses, sequer foi finalizada a fase interna da licitação, o que extrapola de qualquer parâmetro de razoabilidade e eficiência.


Desse modo, o órgão ministerial abriu prazo de 90 dias para que o Estado adote as medidas necessárias à finalização do procedimento licitatório e a consequente contratação, antes do término da vigência dos pactos emergenciais, evitando-se prorrogações contratuais e novas pactuações emergenciais, sob pena de representação ao Tribunal de Contas para efeito de responsabilização. (Assessoria)

Nova fiscalização do TCE identifica falta de plantonistas no João Paulo II

Em nova fiscalização, o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) identificou a falta de plantonistas para o atendimento à população no Hospital de Pronto-Socorro João Paulo II.



A ação foi realizada nesta quinta-feira (11/4) e mobilizou auditores do TCE-RO.


A situação já foi apontada em outras fiscalizações recentes, dentro do trabalho de monitoramento do Tribunal de Contas para a efetivação da melhoria do serviço prestado na área da saúde pública, em todo o estado.


O caso foi levado ao conhecimento da administração estadual, que é a responsável pelo gerenciamento da unidade hospitalar.


AUSÊNCIA DE MÉDICOS


Durante a fiscalização, foi constatada ausência de médicos, em descumprimento da carga horária estabelecida. E, além disso, trazendo prejuízos ao efetivo atendimento na unidade.


Outro problema: profissional de saúde de sobreaviso que, quando acionado pela equipe do hospital, não atendeu. Isso pode levar a atrasos críticos em decisões de tratamentos e cuidados urgentes.


Diante do problema, o TCE encaminhou relatório à gestão estadual. Nele, os auditores destacam a importância da aplicação de medidas imediatas para garantir que os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade.


Nesse aspecto, a colaboração e o comprometimento da gestão são fundamentais e estão em alinhamento com a forma de atuação do TCE-RO, identificando problemas e buscando solucioná-los de modo efetivo e ágil, por meio do diálogo e da cooperação. (Assessoria)

SINDSAÚDE-RO: Sindicato e Comissão de Greve vão negociar com o Executivo perante Judiciário

Sindicato ameaçou sair das negociações porque Governo Marcos Rocha não tem proposta

O SINDSAÚDE e a Comissão de Greve acataram um pedido feito pela Comissão de Conciliação do Tribunal de Justiça de Rondônia para uma última tentativa de negociação da pauta de reivindicação salarial com o Governo de Rondônia.

 


Na próxima reunião de conciliação, que acontece na segunda-feira (15.04), além do SINDSAÚDE e da Comissão de Greve e da Mesa de Negociação do Governo de Rondônia (MENP), estarão presentes também a equipe de conciliação do TJ-RO, representada pelos juízes Audarzean Santana, Guilherme Baldan e pelo procurador do MP, Ivo Scherer.

 

Segundo a Presidente do Sindsaúde, Célia Campos, a direção do sindicato resolveu dar mais uma chance ao Governo do Estado para não demonstrar intransigência nas negociações.

 

“Nossa postura sempre foi de diálogo. Sempre estivemos abertos para as negociações, diferente do Estado que continua empurrando com a barriga e não apresenta contraproposta. A presença do Judiciário na próxima reunião será uma espécie de tira-teima e ver quem tem e quem não tem proposta”, disse a presidente.

 

Célia Campos lembrou que, na última reunião, o Estado alegou que está sem orçamento, mesmo obtendo um acréscimo de quase R$ 3 bilhões no orçamento entre 2023 e 2024. No entanto, se recusa a diminuir despesas com cargos comissionados.

 

O que está sendo discutido nas audiências de conciliação com o Judiciário são basicamente três itens: Aumento do Auxílio-Alimentação, regulamento do Auxílio-Transporte e as perdas salariais inflacionárias dos últimos dois anos.

 

A próxima audiência de conciliação acontece na próxima segunda-feira (15.04) no Tribunal de Justiça com a presença confirmada do SINDSAÚDE-RO e a Comissão de Greve. A MENP é composta pela Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado, Sepog, Segep, Sefin. A Sesau também deverá comparecer com seu representante.

 

“Caso o Estado não apresente contraproposta às pautas que já foram apresentadas, iremos pedir a nossa saída das negociações. Vamos solicitar também ao Tribunal de Justiça que julgue o recurso do sindicato que pede a suspensão da liminar que barrou a greve. Queremos que o direito do servidor à greve seja respeitado!”, finalizou Célia Campos.

 

Participaram da reunião de segunda-feira 08.04, a Presidente do Sindsaú de – Ce lia Campos, Dr. Jeova Gomes, Gobery Paixa o, Maicon Martins, Dra. Neline Azevedo e Margarida Aymara; Comissa o de Greve: Maí sa Coelho, Daiany Gabriela, A lvaro Bastos, Andrea Cordeiro e Ivanete Oliveira

Assessoria

Saúde da mulher é fortalecida com atendimentos realizados em unidades hospitalares de Porto Velho

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em alusão ao mês Março Lilás, alerta sobre a conscientização da prevenção ao câncer do colo de útero, e traz um guia de atendimento para os principais exames voltados à saúde da mulher, na Rede Estadual de Saúde, em Porto Velho. Os atendimentos são realizados gratuitamente, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e podem ser agendados de forma fácil nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).



A Policlínica Oswaldo Cruz (POC) disponibiliza consultas médicas nas áreas de Ginecologia, nas especialidades de climatério, alterações em citologia oncótica, colposcopia, infanto puberal, pré-natal de alto risco e obstetrícia para avaliação de mola hidatiforme. Em 2023, foram realizados 11.278 atendimentos às mulheres na unidade. 


No Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro são ofertados exames de doppler sonografia obstétrica, perfil biofísico fetal modificado, Ultrassonografia para Avaliação do Líquido Amniótico (USG ILA), USG morfológica, USG obstétrica, USG obstétrica com doppler, USG obstétrica com translucência nucal, USG transvaginal, USG transvaginal com doppler. A unidade hospitalar realiza, também, cirurgias ginecológicas de média e alta complexidade. 


No Centro de Diagnóstico por Imagem de Rondônia (CDI) são realizados os exames de USG de mamas, mamografia, obstetrícia, USG morfológica e transvaginal.  


O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha pontuou que, são diversos os serviços direcionados ao público feminino, “a mulher pode buscar atendimento na Rede Estadual de Saúde, e estamos destacando alguns dos serviços mais procurados, entretanto, nosso rol de atendimentos é amplo e busca garantir o tratamento e prevenção”, destacou. 


COMO AGENDAR O ATENDIMENTO


O agendamento acontece nas Unidades Básicas de Saúde, com apresentação do cartão do SUS, documento de identidade, comprovante de residência e número de telefone. 


Após agendar, o pedido passa a ser registrado na Regulação Estadual, que entrará em contato via telefone. Conforme destacado pelo Governo do Estado, realizar os exames de rotina periodicamente é fundamental para a prevenção às doenças e promoção da saúde da mulher.  (Assessoria)

Indiano recupera as 2 mãos após fazer transplante de alta complexidade

Médicos do Hospital Sir Ganga Ram, na Índia, trabalharam por 12 horas em um transplante

Um indiano de 45 anos passou por um transplante de alta complexidade para tentar reverter as consequências de um acidente que causou a amputação de suas duas mãos. Raj Kumar recebeu alta do Hospital Sir Ganga Ram, da Índia, na última quinta-feira (29/2), depois de passar aproximadamente seis semanas internado.



O pintor atravessava os trilhos de uma ferrovia próxima a sua casa, em Deli, em outubro de 2020, quando foi atingido por um trem e perdeu os dois membros superiores.


"Estava mancando devido a uma lesão na perna. Escorreguei nos trilhos e minha bicicleta ficou presa. Tentava puxar a bicicleta com as mãos quando fui atropelado", contou Raj, ao jornal India Today.


O indiano tentou usar próteses, mas não teve sucesso. Em fevereiro de 2022, o Hospital Sir Ganga Ram tornou-se o primeiro do norte da Índia a receber permissão para realizar transplantes de mão e Raj entrou na lista de espera da instituição.


Transplante de mãos


O paciente passou por uma bateria de exames detalhados até que um doador compatível surgiu em janeiro deste ano.


O transplante foi realizado em 19 de janeiro, em um procedimento de 12 horas, com 11 médicos. Os profissionais conectaram ossos, artérias, veias, tendões, músculos, nervos e pele em uma cirurgia delicada para garantir a integração das mãos.



De acordo com o médico Mahesh Mangal, presidente do Departamento de Cirurgia Plástica e Cosmética do hospital, Raj já voltou a sentir os membros e a mover os cotovelos. As unhas dele também já começaram a crescer - o que é um indicador de sucesso do procedimento - e foram cortadas pela primeira vez na última quarta-feira (28/2).


"Leva algum tempo para os nervos se reconectarem. Ele começou a mover o cotovelo, mas mover a mão e os pulsos levará algum tempo", informou Mangal. De acordo com o médico, o paciente pode demorar cerca de seis a sete meses para começar a sentir sensações como dor e calor. Por isso, ele deve tomar cuidado para não tocar em nada que esteja muito quente ou muito frio.


De acordo com os médicos, o paciente deverá tomar medicamentos imunossupressores pelo resto da vida para evitar infecções ou a rejeição aos membros transplantados.


"A imunidade dele está um pouco baixa. Então ele tem que tomar cuidado para não pegar nenhuma infecção. Ele vai tomar medicação anti-rejeição por toda a vida, o que também inclui medicação imunossupressora dada para transplantes de fígado ou rim", disse o médico.


metrópoles

MPF atua para regularizar fornecimento de cadernetas de vacinação infantil em Rondônia

Ministério da Saúde se compromete a regularizar distribuição ainda no primeiro semestre deste ano

O Ministério Público Federal (MPF) está em ação para garantir que o Ministério da Saúde regularize o fornecimento de cadernetas de vacinação infantil em Rondônia. Após a atuação do MPF, o Ministério da Saúde anunciou que a distribuição das cadernetas para o público infantil será normalizada até o final do primeiro semestre deste ano.



A intervenção ocorreu no contexto de um inquérito civil instaurado pelo MPF para investigar a falta de fornecimento das cadernetas em Porto Velho (RO). Segundo informações fornecidas ao MPF pelo Ministério Público do Estado de Rondônia (MP-RO), desde 2021, a gestão anterior do Ministério da Saúde deixou de distribuir as cadernetas para os estados e municípios.


De acordo com o procurador regional dos Direitos do Cidadão em Rondônia, Raphael Luís Pereira Bevilaqua, a gestão anterior da pasta não realizou licitações para itens básicos, o que levou à escassez no fornecimento das cadernetas de vacinação.


Em resposta a uma solicitação do procurador, a Coordenação de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente do Ministério da Saúde informou sobre as etapas do processo licitatório em andamento para a confecção das cadernetas. Foi mencionado que estão em negociação com a empresa contratada para impressão e distribuição, com previsão de entrega até o final do primeiro semestre de 2024.


O Ministério da Saúde afirmou que, assim que a logística de distribuição estiver concluída e as informações estiverem disponíveis, os estados e municípios serão informados. Enquanto isso, os municípios que necessitarem das cadernetas devem enviar uma solicitação com a quantidade necessária para que o material seja impresso pela gráfica do ministério.


O inquérito civil instaurado pelo MPF será suspenso por 120 dias, período em que o Ministério da Saúde será questionado novamente sobre a regularização da distribuição das cadernetas de vacinação.


Diário da Amazônia


Dia ‘D’ de vacinação contra a gripe acontece neste sábado (24) em Rondônia

É necessário levar cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) ou CPF

Todos os municípios de Rondônia aderiram ao Dia ‘D’ de vacinação contra o vírus Influenza que será realizado neste sábado (24). O Governo de Rondõnia por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) distribuiu quantidade suficiente de vacinas não só para atender o público alvo prioritário, como também todos que procurarem os postos de vacinação.

 


O público alvo prioritário são as crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos e mais, professores das escolas públicas e privadas e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis. “Temos vacinas em número suficiente para atender a todos que queiram se imunizar”,  afirmou o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima.

 

Durante a campanha, que teve início em novembro de 2023, foram imunizados em todo o Estado em torno de 155 mil pessoas, um número considerado baixo. Na última campanha de vacinação contra a gripe, nenhum dos 52 municípios alcançou a meta mínima da campanha de vacinar 90% do público alvo prioritário. Em todo o Estado a campanha alcançou apenas 13% de cobertura.

 

Em Porto Velho os locais de vacinação são os seguintes:

 

Shopping, no sábado e domingo (23 e 24), das 17h às 21h;

Unidades de Saúde da Família: Renato Medeiros, Ronaldo Aragão, Hamilton Godim, José Adelino, Castanheiras e Maurício Bustani, no horário das 8h às 17h;

Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Jesus, no horário das 8h às 14h.

É necessário levar cartão do Sistema Único de Saúde (SUS)  ou CPF.

assessoria

Caso de raiva em morcego é confirmado em Cacoal

Animal foi encontrado em uma escola na zona rural do município. Vacinação antirrábica será realizada em animais em um raio de 12 quilômetros próximo a região

Um morcego contaminado com raiva foi encontrado no município de Cacoal (RO). De acordo com a Secretaria de Saúde, o morcego foi recolhido em uma escola na zona rural do município no ano passado.

 


O animal foi encaminhado para análise na Unidade de Vigilância em Zoonoses em Porto Velho assim que foi encontrado e a confirmação da raiva no animal ocorreu em janeiro deste ano.

 

O Centro de Zoonoses de Cacoal fez uma delimitação em uma área de 12 km a partir da região rural onde o morcego contaminado foi encontrado (que se estende até os municípios vizinhos) para que os animais dessa zona sejam vacinados com a dose antirrábica.

 

O QUE É A RAIVA?

 

A raiva é uma doença causada por um vírus que ataca o sistema nervoso central, causando a morte da pessoa ou animal em poucos dias.

 

Além dos humanos, podem se infectar cães, gatos, bois, cavalos, macacos, raposas e morcegos.

 

A transmissão ocorre quando os vírus existentes na saliva do animal infectado penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordida, arranhão ou lambida.

 

A doença apresenta três ciclos de transmissão:

 

- Urbano: através de cães e gatos;

- Rural: animais de produção como bovinos, equinos, suínos e caprinos;

- Silvestre: raposas, guaxinins, primatas e, principalmente, morcegos.

 

FORMAS DE PREVENÇÃO

 


Para evitar a transmissão e disseminação da raiva, os tutores de cães e gatos devem vacinar seus animais anualmente. Outras formas de prevenção, são:

 

- Evitar contato com animais que você não conhece;

- Nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou em situações não habituais;

- Prevenir que morcegos entrem nas casas.

- Caso tenha sido atacado por algum animal, o paciente precisa limpar o ferimento com água corrente e sabão e procurar atendimento médico o mais rápido possível.

 

INFORME

 

SEGUNDO LÉO OLIVEIRA, AGENTE DO CENTRO DE ZOONOSES DE CACOAL, CASO OS MORADORES ENCONTREM ANIMAIS SILVESTRES, COMO MORCEGOS, COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO, CAÍDOS OU MORTOS, DEVEM INFORMAR O ÓRGÃO PARA QUE SEJA REALIZADA A COLETA E ANÁLISE DO ANIMAL.

 

“É importante que a pessoa evite o contato direto com o animal, como tocá-lo com as mãos. Deve sempre utilizar luvas (ou improvisar com sacolas plásticas para proteger as mãos) e colocar um balde sobre o morcego para movê-lo até a chegada do Centro de Zoonoses“, explica.

 

 Além disso, casos de animais agressivos e com sinais clínicos nervosos, como dificuldade para engolir (quando o animal parece estar engasgado), andar cambaleante, quedas frequentes, dificuldade para se levantar, entre em contato com o Centro de Zoonoses da sua cidade.

 

- Em Porto Velho, o órgão está localizado na Avenida Mamoré, nº1120, Cascalheira. O telefone para mais informações é o (69) 98473-6712.

- Em Cacoal, o Centro de Zoonoses fica na rua das Associações, bairro Nova Esperança. O telefone para contato é o (69) 3907-4195.

Expressão Rondônia

Policlínica Oswaldo Cruz realizou mais de 400 consultas de hanseníase em janeiro

A Policlínica Oswaldo Cruz (POC) realizou, durante o mês de janeiro, cerca de 420 consultas e diagnosticou cinco novos casos de hanseníase. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) enfatiza sobre a importância de detectar os sintomas precocemente, com o objetivo de promover tratamento em menor tempo, prevenindo assim, incapacidades e deformidades físicas.



O coordenador do Núcleo de Hanseníase da POC, Wanderlei Ruffato destacou que, os números são resultados da Campanha “Janeiro Roxo”, que visa reforçar o atendimento e diagnóstico da doença. “A conscientização através da informação é o primeiro passo para o melhoramento da qualidade de vida, e a unidade conta com diversos serviços, além de uma equipe capacitada para atender quem necessita”, salientou.


A POC disponibiliza diversos serviços diagnósticos, que são: hanseníase em menores de 15 anos, predominantemente neural, recidiva, reinfecção, casos de difícil diagnóstico, reação hansênica de moderada à grave intensidade, esquemas alternativos, e intervenção cirúrgica nas neuropatias compressivas (cirurgias preventivas). Para buscar atendimento, o usuário do Serviço Único de Saúde (SUS) deve primeiramente ir a uma Unidade Básica de Saúde, e agendar sua consulta.


O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha enfatizou quanto à importância dos serviços. “Essas medidas são essenciais para controlar a disseminação da doença, melhorar os resultados de saúde e promover a inclusão social das pessoas afetadas pela hanseníase”, ressaltou.

Sindicato mobiliza servidores para debater pautas de reivindicações

Sindicato diz que não vem sendo recebido e pretende votar um indicativo de greve após o carnaval

A Diretoria do Sindsaúde realizou na manhã desta quarta-feira 07.02 em frente ao Hospital de Base e do Pronto Socorro João Paulo II duas reuniões simultâneas para debater vários itens da pauta salarial que o sindicato vem mantendo com o Governo de Rondônia e que são de grande prioridade aos servidores estaduais. 

 


Os itens de pauta discutido foram: os plantões do mês de fevereiro, revisão dos artigos 7º, 8º, e 9º da Lei do PCCR, Revisão da tabela do PCCR, Auxílio-Alimentação e Auxílio-Transporte. 

 

Servidores estaduais também pediram a exoneração dos gerentes de enfermagem do Hospital de Base e do Diretor Adjunto do Pronto-Socorro João Paulo II durante a mobilização. 

 

Segundo a Presidente do SINDSAÚDE, Celia Campos, o chamamento dos servidores foi para falar da luta que o sindicato está encampando junto ao Governo de Rondônia nos últimos anos. Ela destacou, por exemplo, a Revisão das perdas Salariais – que precisa ser atualizada anualmente com os índices inflacionários e está defasado há dois anos. 

 

“O Estado ainda não apresentou nenhuma resposta da pauta que o sindicato apresentou ao Governo do Estado e não estamos sendo recebidos pela equipe de Governo. Na reunião de hoje a categoria deliberou que após o carnaval haja assembleia para aprovação de um indicativo de greve por tempo indeterminado”, alertou a presidente. 

 

 

COMO ESTÃO AS PAUTAS DE REIVINDICAÇÃO



A presidente Célia Campos levou a conhecimento dos servidores item a item da proposta do sindicato protocolada no Governo de Rondônia. São elas: 

Plantões do mês de fevereiro: A pedido do sindicato, devido a perda de folgas, há necessidade de redução do número de plantões no mês de fevereiro para 12 (doze) plantões. O Secretário Dr. Baroni acatou o pedido dos Sindicatos e determinou que os diretores das unidades de saúde reajustassem as escolas de plantão. A ordem do Secretário está enfrentando resistência de vários subordinados em algumas unidades. O Sindicato continuará cobrando a implantação dos doze plantões. 

 

Revisão do PCCR: O Sindsaúde apresentou apontamentos na proposta apresentada à SESAU e após várias reuniões chegou-se a um consenso sobre diaristas e regime de plantão. 

 

Auxílio-transporte: O Superintendente da Segep, coronel Silvio, disse em recente reunião com o Sindsaúde que a regulamentação do Auxílio-transporte se encontra na PGE aguardando Parecer. A proposta do Estado é que os trabalhadores que ganham até quatro salários mínimos não contribuirá com os 6%. O Sindsaúde defende o teto de cinco salários mínimos. 

 

Auxílio-Alimentação: Em reunião com a Secretária da SEPOG, Dra. Beatriz, disse que os estudos de impacto financeiro foram finalizados e entregue para a Secretaria Estadual de Saúde. A presidente Célia Campos irá cobrar da SESAU para que a secretaria apresente as propostas ao sindicato. O Sindsaúde e o SINTERO encaminharam ofício em conjunto reiterando solicitação de reunião urgente na Casa Civil e na Governadoria.

Assessoria

Orientações e imunização são reforçadas contra a covid-19 durante o período de Carnaval

Os cuidados como o uso de máscaras, lavar constantemente as mãos, cobrir o nariz e boca ao espirrar e tossir, fazem parte das algumas orientações destacadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) à população, como forma de reforçar a prevenção e imunização contra a covid-19 no período de Carnaval. A vacinação está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS), visando a manutenção do ciclo vacinal em dia.



As unidades hospitalares, como o Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron), Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD), Pronto Socorro João Paulo II, Assistência Médica Intensiva (AMI), Hospital de Urgência e Emergência de Cacoal (Heuro), e os hospitais regionais de Buritis, Cacoal, Extrema e São Francisco do Guaporé, reservam leitos para internações de pacientes com covid-19. 


Os atendimentos são feitos a partir da atenção primária, o usuário infectado deve ir à unidade básica de saúde e recebe o direcionamento para a internação ou apenas isolamento, dependendo dos sintomas. (Assessoria)

Policlínica Oswaldo Cruz reforça orientação para diagnóstico e tratamento da hanseníase

A Policlínica Oswaldo Cruz (POC), em Porto Velho, oferece atendimentos, tratamentos e cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS), focando em diagnóstico de hanseníase em menores de 15 anos, casos de difícil diagnóstico, reinfecção, reações hansênicas graves, esquemas alternativos e cirurgias para neuropatias compressivas, incluindo cirurgias preventivas.



Segundo o coordenador do Núcleo de Hanseníase da POC, Wanderlei Ruffato, a hanseníase é uma doença infecciosa e contagiosa que afeta os nervos e a pele, causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae, “O diagnóstico precoce é a chave para uma cura mais rápida. Com a identificação dos sintomas, diagnosticar a doença precocemente reduz o tempo de tratamento que, dependendo do estado clínico do paciente, dura em torno de 6 a 12 meses”, explicou.


SINTOMAS 


Sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades;

Manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e tato;

Áreas da pele aparentemente normais que têm alteração da sensibilidade e da secreção de suor;

Caroços e placas em qualquer local do corpo; e

Diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).



Para ser atendido, o usuário SUS deve se direcionar a uma Unidade Básica de Saúde


TRANSMISSÃO


Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior por meio de secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro. O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite a doença. Fatores ligados à genética humana são responsáveis pela resistência (não adoecem) ou suscetibilidade (adoecem). 


ATENDIMENTO 


Para ser atendido, o usuário SUS deve se direcionar a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), e com os encaminhamentos em mãos pode agendar sua consulta na POC. A Policlínica Oswaldo Cruz está localizada na Avenida Governador Jorge Teixeira, nº 3.862, Bairro Industrial, em Porto Velho. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 6h30 às 19 horas.  (Assessoria)

Estados Unidos registram mais de 80 mortes após onda de frio extremo

Milhares de pessoas ficaram sem energia, voos foram cancelados, escolas estão fechadas

A onda polar que atinge os Estados Unidos desde 12 de janeiro preocupa as autoridades, que divulgaram alertas com orientações para evitar acidentes e casos graves de hipotermia - queda da temperatura corporal.



A rede de notícias CBS News divulgou que, até esse sábado (20/1), 81 pessoas morreram devido às condições climáticas no país, inclusive em decorrência de acidentes de carro e quedas de árvores.


As autoridades norte-americanas também pedem cuidado da população ao operar aquecedores e orientam quanto a sintomas de saúde que devem servir de alerta para um potencial quadro de hipotermia.


Falta de energia


Milhares de pessoas foram afetadas, além disso, pela falta de energia. No estado de Oregon, mais de 45 mil pessoas ficaram sem fornecimento de eletricidade. Também há relatos semelhantes na Pensilvânia, na Califórnia, no Novo México e em Indiana.


O frio extremo provocou, ainda, atrasos de voos e, em algumas regiões, os termômetros despencaram para -30°C. Colégios públicos precisaram fechar as portas, para proteção da comunidade escolar, e o estado da Filadélfia declarou situação de emergência.